Redação #620885
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 28/05/2021
Previsão: 28/05/2021
Segundo o G1, a Tv é o meio predileto de 63% dos espectadores para se informar, isso significa que esses confiam muito mais na televisão por transmitir tudo em rede nacional, o que configura credibilidade. No entanto, muitos dos meios jornalísticos de transmitir notícias não honram a confiança em seus conteúdos depositada pelos seus espectadores. Dessa forma transmitem materiais manipulados, como também questões que transparecem o sensacionalismo em troca de Ibope, fugindo totalmente do caráter que o jornalismo tem de ser um guia para a opinião pública.
Em primeiro lugar é preciso considerar que desde sempre o jornalismo sério e competente perde a batalha contra o exacerbação e a manipulação, pois mesmo que a verdade seja o que importe, ela ainda não é o suficiente para satisfazer a fome de causar choque público. Na década de 1990 o telejornal ``Aqui Agora´´, da emissora SBT, transmitiu ao vivo o suicídio de uma garota de 15 anos. Não foi prazeroso para a menina e nem para os familiares, no entanto a audiência do programa subiu cerca de 34%, algo incrível para um noticiário que já ia bem de espectadores. Evidentemente não houve compromisso com a população e nem com a situação da adolescente, pois não transmitiu algo que interessasse de fato ao público, como a prevenção de suicídios, e muito menos houve respeito aos próximos da vítima, expondo-a a uma situação degradante.
Outrossim, o jornalismo, majoritariamente representado pela televisão, é, senão, a principal formador de pensamento comum, portanto é capaz tanto de manipular quanto de tirar a venda dos olhos do povo. Ao deter-se desses poderes, os canais de comunicação influenciam no modo de agir, de pensar, de se comportar, e tudo isso também é uma opinião refletida de modo prático. Naturalmente tem-se uma cadeia: se o jornalismo transmite informações de interesse coletivo e que podem contribuir para a transformação da sociedade, o telespectador é capaz de captar a mensagem e interpretá-la de modo que o seu pensamento raso se contextualize, o que torna impossível a acomodação social perante determinadas situações. A exemplo temos a Patrulha do Consumidor, de Celso Russomano, que deixa os consumidores cientes de seus direitos através de casos em que clientes são desrespeitados.
Dado o exposto, é necessário que o jornalismo seja reconceituado e entre novamente nos eixos da função de auxiliadores públicos. Projetos de lei antissensacionalistas elaborados pelo Poder Legislativo, composto por deputados e vereadores podem ajudar. Regulamentações quanto ao sensacionalismo devem reforçar o aparato fundamental do jornalismo, que é o respeito à população, portanto com essas deliberações será possível consolidar um noticiário cada vez mais consciente de sua função social como transmissor de informações relevantes e seguras, e também formador de pensamento coletivo.
Em primeiro lugar é preciso considerar que desde sempre o jornalismo sério e competente perde a batalha contra o exacerbação e a manipulação, pois mesmo que a verdade seja o que importe, ela ainda não é o suficiente para satisfazer a fome de causar choque público. Na década de 1990 o telejornal ``Aqui Agora´´, da emissora SBT, transmitiu ao vivo o suicídio de uma garota de 15 anos. Não foi prazeroso para a menina e nem para os familiares, no entanto a audiência do programa subiu cerca de 34%, algo incrível para um noticiário que já ia bem de espectadores. Evidentemente não houve compromisso com a população e nem com a situação da adolescente, pois não transmitiu algo que interessasse de fato ao público, como a prevenção de suicídios, e muito menos houve respeito aos próximos da vítima, expondo-a a uma situação degradante.
Outrossim, o jornalismo, majoritariamente representado pela televisão, é, senão, a principal formador de pensamento comum, portanto é capaz tanto de manipular quanto de tirar a venda dos olhos do povo. Ao deter-se desses poderes, os canais de comunicação influenciam no modo de agir, de pensar, de se comportar, e tudo isso também é uma opinião refletida de modo prático. Naturalmente tem-se uma cadeia: se o jornalismo transmite informações de interesse coletivo e que podem contribuir para a transformação da sociedade, o telespectador é capaz de captar a mensagem e interpretá-la de modo que o seu pensamento raso se contextualize, o que torna impossível a acomodação social perante determinadas situações. A exemplo temos a Patrulha do Consumidor, de Celso Russomano, que deixa os consumidores cientes de seus direitos através de casos em que clientes são desrespeitados.
Dado o exposto, é necessário que o jornalismo seja reconceituado e entre novamente nos eixos da função de auxiliadores públicos. Projetos de lei antissensacionalistas elaborados pelo Poder Legislativo, composto por deputados e vereadores podem ajudar. Regulamentações quanto ao sensacionalismo devem reforçar o aparato fundamental do jornalismo, que é o respeito à população, portanto com essas deliberações será possível consolidar um noticiário cada vez mais consciente de sua função social como transmissor de informações relevantes e seguras, e também formador de pensamento coletivo.
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Miguel Moura Dos Santos
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