Redação #600199
A literatura é um dos principais aspectos que moldam a nossa sociedade desde os seus primórdios. Ela está presente não só através de obras escritas, mas também por meio de notícias, canções, teatros, novelas e diversas outras manifestações, e contribui de forma significativa para a expansão do vocabulário, para o desenvolvimento de visão de mundo e senso crítico e para exercitar nossas capacidades cognitivas, além de ser um hábito muito gratificante. Porém, mesmo com tanto acesso a conteúdos de caráter literário disponível, de acordo com os índices, a média de leitura no Brasil é assustadoramente pequena, correspondendo a cinco livros por ano, onde apenas 2,5 destes são lidos por completo.
Carlos Drummond de Andrade, autor brasileiro, disse que "a leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas, por incrível que pareça, a quase totalidade não sente esta sede." Esse nível de consumo literário evidentemente baixo do nosso país está enraizado, de forma geral, em uma sociedade que resume a leitura a apenas mais um meio de se obter lucro e gerar comércio, e que coloca esse hábito como algo massante, desinteressante e necessário somente para fins didáticos. Dessa forma, com a crescente elitização da leitura, a falta de incentivo por parte das instituições escolares, que visam meramente leituras tidas como "obrigatórias", sem considerar as aptidões do aluno e o que lhe disperta interesse, e o fato de estarmos inseridos em um sistema que subestima os benefícios dessa prática, o que temos como consequência são cidadãos cada vez mais desinteressados pela cultura popular e pela busca por conhecimento.
É necessário que os órgãos governamentais, como os ministérios da Cultura e da Educação, ajam em conjunto para promover a disseminação da literatura a todas as camadas sociais, organizando eventos culturais públicos voltados à apreciação das mais variadas formas e manifestações literárias, investindo em bibliotecas, livrarias e "sebos", principalmente em cidades e municípios menores, e incentivando a leitura diversificada nas escolas e também em casa, o que irá estimular crianças, jovens e adultos a explorarem o universo literário além dos best-seller's e moldará uma sociedade mais sedenta por essa forma de prazer, estudo e informação.
Carlos Drummond de Andrade, autor brasileiro, disse que "a leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas, por incrível que pareça, a quase totalidade não sente esta sede." Esse nível de consumo literário evidentemente baixo do nosso país está enraizado, de forma geral, em uma sociedade que resume a leitura a apenas mais um meio de se obter lucro e gerar comércio, e que coloca esse hábito como algo massante, desinteressante e necessário somente para fins didáticos. Dessa forma, com a crescente elitização da leitura, a falta de incentivo por parte das instituições escolares, que visam meramente leituras tidas como "obrigatórias", sem considerar as aptidões do aluno e o que lhe disperta interesse, e o fato de estarmos inseridos em um sistema que subestima os benefícios dessa prática, o que temos como consequência são cidadãos cada vez mais desinteressados pela cultura popular e pela busca por conhecimento.
É necessário que os órgãos governamentais, como os ministérios da Cultura e da Educação, ajam em conjunto para promover a disseminação da literatura a todas as camadas sociais, organizando eventos culturais públicos voltados à apreciação das mais variadas formas e manifestações literárias, investindo em bibliotecas, livrarias e "sebos", principalmente em cidades e municípios menores, e incentivando a leitura diversificada nas escolas e também em casa, o que irá estimular crianças, jovens e adultos a explorarem o universo literário além dos best-seller's e moldará uma sociedade mais sedenta por essa forma de prazer, estudo e informação.
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Louise Haack Nogueira
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