Redação #503891
Título: Cadeia alimentar gramatical
15/03/2021
Segundo a teoria evolutiva de Charles Darwin, a sobrevivência da espécie está condicionada a sua adaptação ao meio. Dessa maneira, compreende-se de forma análoga, a presença do sensacionalismo no jornalismo brasileiro, mediante o crescimento das mídias sociais, em função da naturalização da violência nos veículos de comunicação, aliada à influência dos anunciantes, na elaboração das pautas jornalísticas.
Primeiramente, vale ressaltar que a ingerência dos patrocinadores na elaboração dos conteúdos veiculados, aliado à expansão das mídias sociais, intensifica o sensacionalismo no jornalismo tupiniquim. Isso decorre do receio das empresas de serem associadas a matérias polêmicas ou investirem em assuntos de pouca retenção do público, com isso, elas removem suas publicidades desses conteúdos, o que força os redatores a discorrerem sobre assuntos sensacionalistas, a fim de atrair a audiência e, por conseguinte, obter o apoio financeiro dessas companhias. Esse cenário pode ser ratificado por meio do ensaio Indústria Cultural, elaborado pela Escola de Frankfurt, segundo o qual, a cultura torna-se um produto influenciado por seus anunciantes, com o intuito de criar um público alienado que anseia por ela. Desse modo, demonstra-se como as corporações exercem sua influência sobre as pautas jornalísticas, a fim de ampliar os efeitos das publicidades.
Ademais, nota-se que a prévia naturalização da violência, aliada ao aparecimento das mídias sociais promove a presença do sensacionalismo no jornalismo brasileiro. Isso ocorre porque há uma banalização da violência nos meios de comunicação, o que gera um entrave na retenção da audiência, uma vez que as matérias, embora relatem crueldades surpreendentes, tornam-se monótonas ao espectador, o qual para de consumi-las. Essa realidade pode ser ratificada por meio do conceito de Banalização do Mal, elaborado pela filósofa política Hannah Arendt, para quem, a repetição constante de determinados pensamentos e ações, embora desumanos, naturaliza-os. Dessa maneira, demonstra-se que a intermitente exibição de matérias de teor violento, dificulta a retenção da audiência, uma vez que ela está acostumada com esse conteúdo e, assim, torna-se necessário o uso de matérias sensacionalistas, a fim de atraí-la novamente.
Portanto, vê-se que a naturalização da violência nos meios de comunicação, aliada à influência dos patrocinadores nas pautas jornalísticas e ao crescimento das mídias sociais, promove a presença do sensacionalismo no jornalismo do Brasil. Desse modo, torna-se imprescindível que as empresas de redações jornalísticas promovam a elaboração de matérias acerca de boas ações, como projetos sociais, além de expandir o quadro de anunciantes, a fim de permitir a veiculação de publicidades de pequenas empresas. Assim, a longo prazo, reduzirá a normalização da violência nos espectadores, a influência das empresas e, assim, mitigará a presença do sensacionalismo, o que garantirá a adaptação às mídias sociais.
Primeiramente, vale ressaltar que a ingerência dos patrocinadores na elaboração dos conteúdos veiculados, aliado à expansão das mídias sociais, intensifica o sensacionalismo no jornalismo tupiniquim. Isso decorre do receio das empresas de serem associadas a matérias polêmicas ou investirem em assuntos de pouca retenção do público, com isso, elas removem suas publicidades desses conteúdos, o que força os redatores a discorrerem sobre assuntos sensacionalistas, a fim de atrair a audiência e, por conseguinte, obter o apoio financeiro dessas companhias. Esse cenário pode ser ratificado por meio do ensaio Indústria Cultural, elaborado pela Escola de Frankfurt, segundo o qual, a cultura torna-se um produto influenciado por seus anunciantes, com o intuito de criar um público alienado que anseia por ela. Desse modo, demonstra-se como as corporações exercem sua influência sobre as pautas jornalísticas, a fim de ampliar os efeitos das publicidades.
Ademais, nota-se que a prévia naturalização da violência, aliada ao aparecimento das mídias sociais promove a presença do sensacionalismo no jornalismo brasileiro. Isso ocorre porque há uma banalização da violência nos meios de comunicação, o que gera um entrave na retenção da audiência, uma vez que as matérias, embora relatem crueldades surpreendentes, tornam-se monótonas ao espectador, o qual para de consumi-las. Essa realidade pode ser ratificada por meio do conceito de Banalização do Mal, elaborado pela filósofa política Hannah Arendt, para quem, a repetição constante de determinados pensamentos e ações, embora desumanos, naturaliza-os. Dessa maneira, demonstra-se que a intermitente exibição de matérias de teor violento, dificulta a retenção da audiência, uma vez que ela está acostumada com esse conteúdo e, assim, torna-se necessário o uso de matérias sensacionalistas, a fim de atraí-la novamente.
Portanto, vê-se que a naturalização da violência nos meios de comunicação, aliada à influência dos patrocinadores nas pautas jornalísticas e ao crescimento das mídias sociais, promove a presença do sensacionalismo no jornalismo do Brasil. Desse modo, torna-se imprescindível que as empresas de redações jornalísticas promovam a elaboração de matérias acerca de boas ações, como projetos sociais, além de expandir o quadro de anunciantes, a fim de permitir a veiculação de publicidades de pequenas empresas. Assim, a longo prazo, reduzirá a normalização da violência nos espectadores, a influência das empresas e, assim, mitigará a presença do sensacionalismo, o que garantirá a adaptação às mídias sociais.
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Fernando Leonardo
Natal - Rn