Redação #1293847
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, dfende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, quanto à questão da liberdade religiosa no Brasil. Diante dessa perspectiva, percebe-se a consolidação de um grave problema, em virtude do individualismo e da falta de conhecimento.
Na obra "Modernidade Líquida", Zigmunt Bauman defende que a sociedade atual é fortemente influenciada pelo individualismo. A tese do sociólogo pode ser observada de maneira específica na realidade brasileira, no que tange ao preconceito com as diferentes religiões . Essa liquidez que influi sobre a questão da intolerância religiosa funciona como um forte empecilho para sua resolução no campo social.
Nesse contexto, o filósofo Schopenhauer defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo. Isso justifica outra causa do problema: se as pessoas não têm acesso à informação séria sobre a laicidade do Brasil, um país com diferentes religiões e crenças asseguradas pela lei Constitucional de 1988, sua visão será limitada, o que dificulta a erradicação da barreira.
Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Então, é preciso que o Ministro da Educação, com parceria com o Conselho Federal de Psicologia do Brasil, desenvolvam "Workshoops", em escolas, sobre a importância da empatia para o enfrentamento de problemas sociais e para o equilíbrio da sociedade. Tais atividades devem ser direcionadas aos alunos do Ensino Médio, mas, o evento pode ser aberto ao público. Por fim, é preciso que a comunidade brasileira olhe para a problemática com mais empatia, pois como descreveu o poeta Leminski: "Em mim, eu vejo o outro".
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