Redação #1268264
Previsão: 20/01/2023
Ao longos dos anos os cidadãos de todo o mundo vêm conquistando direitos básicos, mas cruciais, num objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas e da sociedade como um todo, como por exemplo a saúde.O sus é um direito do nosso povo e um dos pilares da sociedade brasileira, não negando o direito à um tratamento digno independente da classe social, raça ou gênero. Mas até onde vai o conceito de saúde básica?
A carta dos direitos humanos nos assegura no parágrafo XXV que "todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe e a sua família, saúde e bem-estar...", não se limitando a integridade do corpo mas fazendo menção ao bem-estar em geral.
Mesmo com a declaração dos direitos humanos sendo de 1948, os registros acerca das torturas como meio de tratamento em clínicas psiquiátricas perduram até hoje, estando fortemente ligados à ideias arcaicas, como a religião e o sadismo por parte de uma porcentagem da comunidade médica, que trata com crueldade ou desdém pessoas neurodivergentes, pois não encaram como uma doença mas sim como uma fraqueza.
É notório que, mesmo com o SUS oferecendo tratamento psiquiátrico e psicológico, ele é precário, sendo feito de maneira superficial e desleixada, pois as políticas públicas negligenciam essa área da saúde, não mantendo um padrão de qualidade, deixando o tratamento a mercê do profissional ou instituição em questão.
O ministério da saúde sabe que os transtornos mentais fazem parte de mais de â..." da população, basta esperar que com a colaboração da população e dos meios competentes haja o devido investimento e melhoria dos tratamentos, fazendo um filtro dos profissionais capacitados e a vista grossa a negligência médica.
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