Tombados pela UNESCO como patrimônio cultural da humanidade, os casarões do Centro Histórico de Salvador estão em risco iminente de cair. Um levantamento feito pela Defesa Civil Municipal da capital baiana em 224 edifícios localizados na área de preservação histórico-cultural da cidade mostrou que quase a metade (111) está em perigo – a maioria corre risco.
São igrejas, solares, palácios, em diferentes estados de degradação, construídos nos séculos XVII, XVIII e XIX, que compõem aquilo que hoje se denomina Pelourinho – entre o Terreiro de Jesus e a Igreja do Passo.
HORIZONTE geográfico: patrimônio - construções em risco. São Paulo: Horizonte, a. 22,n.122, p.15. abr.2009. Adaptado.
A degradação do patrimônio histórico/cultural construído, como registra o texto, põe em risco a memória
A floresta foi a primeira paisagem que os integrantes da esquadra de Pedro Álvares Cabral viram quando se aproximaram da costa brasileira. Aquela exuberância de verde ocupava então 15% do território brasileiro (cercade 1,3 milhão de km2), área duas vezes o tamanho da França, ou mais de três vezes o da Alemanha. Seus ecossistemas foram os que mais sofreram com a ocupação humana. Resta pouco da floresta original ‒ apenas 7% em áreas acima de 100 hectares, ou 10,5% se forem incluídos os pequenos fragmentos com áreas menores.
Apesar disso, 110 milhões de pessoas (70% da população brasileira) ocupam os domínios do bioma, que abrange 17 estados brasileiros (cerca de 3400 municípios).
MARQUES, Dimas. Esta floresta tem dono. Horizonte Geográfico. São Paulo: Horizonte, a. 22, n.122, abr. 2009, p.30-43. Adaptado.
A ocupação humana da Mata Atlântica teve na Bahia, na primeira metade do século XX, uma de suas experiências mais marcantes com a
Hibridação são “processos socioculturais nos
quais estruturas práticas discretas, que existiam de
forma separada se combinam, para gerar novas
estruturas, objetos e práticas”. Mesmo em dúvida sobre
5 práticas discretas, o entendimento é que o conceito
favorece a análise das formações socioculturais e seus
processos contemporâneos e históricos. O autor diz
ainda que a hibridação é “uma característica antiga do
desenvolvimento histórico”, portanto, aplicável ao período
10 que pode ser denominado de início da globalização.
Este texto advoga, então, que Salvador, como
experiência seminal, é exemplo paradigmático da
hibridação que a colonização portuguesa representou.
A primeira capital, principal metrópole do hemisfério
15 Sul; importante entreposto comercial, grande estaleiro,
portanto, espaço eminentemente de transição e
interculturalidades. Representa a essencial ambiguidade
que serve de contexto para a formatação da nação
brasileira.
NOVA, Luiz Henrique Sá da. Baianidade contemporânea: Traços históricos, limitações atuais. Disponível em: . Acesso em: 14 abr. 2015. Adaptado.
De acordo com o texto, Salvador é exemplo de hibridação, na medida em que
Os “imigrantes” sempre foram os alvos prioritários das zombarias dos operários “franceses”. Ocorre que, durante o período fordista, as brincadeiras eram predominantemente amistosas, funcionando em proveito da socialização de turcos e marroquinos. Afinal, bem ou mal, todos faziam parte de um mesmo e orgulhoso grupo social.
Após a restruturação produtiva dos anos 90 do século XX, contudo, a realidade fabril mudou sensivelmente. Uma rede de empresas subcontratadas formou-se como resultado de estratégias gerenciais de terceirização implantadas pela Peugeot. A rotatividade aumentou, a competição no interior do grupo fabril tornou-se a regra, os salários caíram e as carreiras foram simplificadas.
Nesse novo contexto, o trabalhador francês passou a caçoar do jovem precariado “imigrante” não a fim de integrá-lo, mas para legitimar sua segregação na fábrica. O marroquino e o turco deixaram de ser “companheiros”, transformando-se em uma ameaça aos salários e às conquistas trabalhistas
BRAGA, Ruy. Je Suis Younes Amrani. Sociologia. São Paulo: Escala. ed.57, abr. 2015. p.31-33. Adaptado.
Com base nas informações do texto e nos conhecimentos sobre os movimentos da população mundial e suas implicações, é correto afirmar:
Dos conhecimentos sobre as questões climáticas e o aquecimento global, é correto afirmar:
O viking Eric, o Ruivo, não era dado a sutilezas. Banido da Islândia por assassinato, acabou colonizando, no ano de 982, uma ilha povoada por esquimós do tamanho dos estados do Amazonas e da Bahia juntos. Não foi por ironia que ele deu ao lugar o nome de Gronland (“terra verde”, nas línguas escandinavas) para se contrapor à origem gélida da palavra Islândia, de onde esperava atrair colonos. Táticas milenares de marketing à parte, a Groelândia tinha mesmo, naquele tempo, um clima mais convidativo do que hoje, quando 80% de sua área são permanentemente cobertas por gelo.
PAULI, Paula. Quanto mais quente melhor. Veja. São Paulo: Abril, ed. 2407, a. 48, n.1, 27 jan. 2015. p.74-75. Adaptado.
Considerando-se as informações do texto e os conhecimentos sobre as regiões de altas latitudes, como a ilha da Groelândia, marque com V as afirmativas corretas e com F, as falsas.
( ) Nessas áreas predominam a formação de ventos anticiclonais.
( ) A Ilha é uma colônia da Suécia, que se destaca pelas grandes reservas de minerais nobres e pela existência de excelentes portos naturais amplamente utilizados pelos países nórdicos.
( ) A grande concentração de neve e gelo na Ilha favorece maior ocorrência de albédo.
( ) Os musgos e líquens são abundantes no bioma de taiga que cobre grandes extensões nessas latitudes.
( ) A exploração do subsolo está sendo facilitada, em função do solo rochoso e da retração do gelo.
A alternativa correta, considerando a marcação de cima para baixo, é