Trecho A: A ciência deste século é uma grandessíssima tola. E, como tal, presunçosa e cheia de orgulhos dos néscios. ..................................................................................... ..................................................................................... ......................................................................................
Vamos à descrição da estalagem. Não pode ser clássica, assobiam-me todos estes rapazes de pera, bigode e charuto, que fazem literatura cava e funda desde a porta do Marrare até ao café de Moscou...
Trecho B: A quem custa é a quem paga para todos esses balões de papel – a terra e a indústria.......................... ...................................................................................... ......................................................................................
Este capítulo deve ser considerado como introdução ao capítulo seguinte, em que entra em cena Frei Dinis, o guardião de S. Francisco de Santarém.
Ao longo do romance Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett, há a utilização de oito espaços compostos por linhas pontilhadas, como os acima referidos. A utilização deles pode ser entendida como
É preciso casar João,
é preciso suportar Antônio,
é preciso odiar Melquíades.
É preciso substituir nós todos.
É preciso salvar o país,
é preciso crer em Deus,
é preciso pagar as dívidas,
é preciso comprar um rádio,
é preciso esquecer fulana.
É preciso estudar volapuque,
é preciso estar sempre bêbedo,
é preciso ler Baudelaire,
é preciso colher flores
de que rezam velhos autores.
É preciso viver com os homens,
é preciso não assassiná-los,
é preciso ter mãos pálidas
e anunciar o FIM DO MUNDO.
Da construção do poema ao lado, da obra Sentimento do Mundo, de Carlos Drummond de Andrade, depreende-se que