O movimento a que se refere o autor do texto acima, pelas características apresentadas, é o
A questão refere-se ao texto seguinte.
Embora tivesse tido minha infância
nunca mais me vi quando pequeno
Tudo o que me era grande
hoje é pequeno
Até os que de mim cuidaram
sinto pequenos
que de grandes e sensatos que ontem eram
hoje me são cuidados
não pequenos.
(Jorge Cooper, in “poesia completa”)
No 2º verso “nunca mais me vi quando criança”, o poeta
“Estreitando o horizonte das personagens e da sua interação nos limites de uma facutalidade que a ciência reduz às suas categorias, o romancista acaba recorrendo com alta frequência ao tipo e à situação típica: ambos, enquanto sínteses do normal e do inteligível, prestam-se docilmente a compor o romance que se deseja imune a tentações da fantasia”.
Pelas características descritas no trecho acima, Alfredo Bosi, em História concisa da Literatura Brasileira, refere-se aos romances
Pelas características apresentadas - traços de expressionismo, preferência pelo “mau gosto”, pelo escarro, poesia trabalhada, com linguagem cientista-naturalista e, ao mesmo tempo, marcada pelo pessimismo, pela angústia e pela presença da morte e depois dela a desintegração e os vermes – o soneto abaixo filia-se ao simbolismo do poeta
O POETA DO HEDIONDO
Sofro aceleradíssimas pancadas
No coração. Ataca-me a existência
A mortificadora coalescência
Das desgraças humanas congregadas!
Em alucinatórias cavalgadas,
Eu sinto, então, sondando-me a consciência
A ultra-inquisitorial clarividência
De todas as neuronas acordadas!
Quanto me dói no cérebro esta sonda!
Ah! Certamente eu sou a mais hedionda
Genereralização do Desconforto...
Eu sou aquele que ficou sozinho
Cantando sobre os ossos do caminho
A poesia de tudo quanto é morto!
“Esses acontecimentos de três dias foram relatados mais ou menos em ordem; apesar de apresentarem falhas, os lugares surgiram imprecisos, as figuras não se destacaram bem no ambiente novo. A 6 de março, porém, íamos entrando na rotina – e daí em diante não me seria possível redigir uma narrativa continuada”.
“A tendência para o diário se comprova em razão das precisões de datas, horários e acontecimentos cronologicamente relacionados, mesmo espaçadamente. Logo no primeiro volume, capítulo 9 da primeira parte, o narrador demonstra a preocupação que mantinha quanto a seu relato. Instalado há três anos no quartel, resume os acontecimentos atinentes a esses dias e enceta a narração mais espaçada dos dias seguintes [...]”.
(J. Ubireval Guimarães).
Pelas características, o texto acima se refere ao romance