O Ministério da Saúde do Brasil, por meio do Gabinete Permanente de Emergências de Saúde Pública, publica diariamente os dados numéricos relativos à evolução de casos confirmados de Influenza A, no mundo, segundo critério de classificação por país.
O gráfico mostra a evolução de casos confirmados de Influenza A: no México, nos Estados Unidos e no Canadá, de 2 de maio a 15 de maio de 2009.
Pela análise do gráfico, pode-se afirmar que,
I. O trabalho assalariado convive ainda hoje com relações de trabalho familiares camponesas (posseiros e arrendatários) e relações de peonagem ou “escravidão branca”.
II. A reforma agrária, apesar de assegurada na Constituição Federal vigente, até hoje tem sido um processo lento e ainda com pequenos resultados efetivos no país.
III. As grandes propriedades, caracterizadas por relações assalariadas e melhor nível tecnológico, são responsáveis pela maior parte da produção de alimentos da cesta básica nacional.
IV. A maior parte do crédito agropecuário, nos últimos 30 anos, se destinou a pequenos e médios camponeses, o que fez florescer a agropecuária tecnológica intensiva em várias regiões.
É correto afirmar o contido em
A salinização dos solos ocorre quando a concentração de sais se eleva a ponto de afetar a germinação e a densidade das culturas, bem como seu desenvolvimento vegetativo, reduzindo sua produtividade e, nos casos mais sérios, levando à morte generalizada das plantas. Aproximadamente 30% das áreas com projetos públicos no Nordeste brasileiro apresentam problemas de salinização; algumas dessas áreas já não produzem.
(Adaptado de http://www.codevasf.gov.br – acesso em agosto/2008).
Identifique a alternativa que contenha corretamente o fator causador principal e o tipo de região do mundo em geral mais suscetível à salinização dos solos.
Leia o texto a seguir sobre a apropriação do relevo da Serra do Navio no Amapá.
Desde o governo do presidente Eurico Gaspar Dutra (1946-51), foram concedidas à empresa nacional ICOMI (mais tarde associada à multinacional americana Bethlehem Steel) as 40 milhões de toneladas de manganês do Amapá, uma das maiores jazidas do mundo, em troca de 1,4% para o Estado sobre as rendas de exportação; desde então, o grupo foi transferindo as montanhas da Serra do Navio para os Estados Unidos. De cada 100 dólares que se investia na extração de minerais, 88 correspondiam a uma gentileza do governo brasileiro: as isenções fiscais em nome do “desenvolvimento regional”.
Na virada do milênio, porém, as minas chegaram à exaustão e o grupo transferiu suas plantas industriais para o México, deixando grandes ruínas socioambientais e frustrando os planos de desenvolvimento regional sustentável.
Adaptado de: GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina [1970]. 41ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002, pp.148-9 e OBSERVATÓRIO SOCIAL - A Icomi no Amapá. Março de 2003, http://www.observatoriosocial.org.br - acesso em agosto/2008).
A partir do texto foram feitas algumas afirmações sobre o modelo histórico de desenvolvimento brasileiro e latino-americano.
I. A “colonização de exploração”, baseada no latifúndio monocultor, no trabalho assalariado e na exportação de produtos primários e manufaturados, foi o modelo econômico implantado na América Latina, que permanece como sua raiz até hoje.
II. O capital multinacional, muitas vezes associado ao nacional, tem tido grandes interesses nos recursos naturais e na mão-de-obra barata dos países latino-americanos.
III. Os projetos agropecuários e minerais realizados na Amazônia até os dias atuais obtiveram resultados limitados e duvidosos em termos de desenvolvimento sustentável local e regional.
IV. Os impactos socioambientais dos projetos de desenvolvimento econômico na Amazônia têm se caracterizado por grandes desmatamentos, erosão de extensas áreas, poluição e envenenamento de rios.
São afirmações válidas apenas