Leia o comentário a seguir sobre O Homem Duplicado:
Em O HOMEM DUPLICADO, de José Saramago, o protagonista Tertuliano, ao assistir a um filme denominado Quem Porfia Mata a Caça, sugerido pelo professor de matemática, que é seu colega de trabalho, descobre que um dos atores é seu sósia. Então inicia uma busca obsessiva, louca e cheia de temores pela outra pessoa, que é um ator pouco conhecido. Dessa forma, sua grande preocupação transforma-se em obsessão: quem é o original e quem é meramente uma cópia. (Pequena síntese sobre o início da obra).
Considerando esse comentário, analise as afirmações a seguir sobre a narrativa geral da obra:
I - Tertuliano acredita que o professor de matemática indicara o filme Quem Porfia Mata a Caça propositadamente para que ele pudesse encontrar seu duplo, uma pessoa muito semelhante a si mesmo.
II - Em O Homem Duplicado, a história e as ações das personagens são contadas em um universo de uma imensa cidade que não é identificada e na qual vivem milhões de habitantes.
III - Pode-se afirmar que o encontro entre Tertuliano e António Claro trata-se de amor, amizade e muita simpatia, pois cada um sente que tem o direito sobre a existência do outro, como alegação de um ser a cópia e o outro, o original.
IV - Em O Homem Duplicado, não há um final esclarecido. O autor deixa em aberto para o leitor a conclusão do enredo.
Estão corretas:
O texto a seguir refere-se a questão.
MOTIVO
Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
No vento.
Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço ou me desfaço,
– não sei, não sei. Não sei se fico
Ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
– mais nada.
MEIRELLES, Cecília.Viagem. In: Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1991. p. 228
Considerando os elementos constitutivos desse poema, analise as afirmações abaixo:
I - O texto trata do significado do fazer poético.
II - O texto apresenta uma definição do que é ser poeta.
III - O texto afirma que poeta é um ser sempre alegre.
IV - O texto afirma que poeta não é alegre nem triste.
Quais estão corretas?
O texto a seguir refere-se a questão.
MOTIVO
Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
No vento.
Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço ou me desfaço,
– não sei, não sei. Não sei se fico
Ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
– mais nada.
MEIRELLES, Cecília.Viagem. In: Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1991. p. 228
Na terceira estrofe do poema, o eu lírico apresenta várias antíteses: “desmorono/edifico; permaneço/me desfaço; se fico/passo”.
Marque V ou F nas afirmações a seguir:
( ) - Podemos dizer que as antíteses representam as dúvidas e incertezas do eu lírico.
( ) - Podemos dizer que as antíteses representam o que o eu lírico não consegue dizer sobre si mesmo.
( ) - Podemos dizer que as antíteses representam o que o eu lírico não quer definir sobre si mesmo.
( ) - Podemos dizer que as antíteses representam que o eu lírico não sabe de nada, é um ser completamente instável.
A sequência correta é:
Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão :
DESASTROSAS CONSEQUÊNCIAS DE UM REQUERIMENTO
Era assim concebida a petição:
“Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, funcionário público, certo de que a língua portuguesa é emprestada ao Brasil; certo também de que, por esse fato, o falar e o escrever em geral, sobretudo no campo das letras, se veem na humilhante contingência de sofrer continuamente censuras ásperas dos proprietários da língua; sabendo, além, que, dentro do nosso país, os autores e escritores, com especialidade os gramáticos, não se entendem no tocante à correção gramatical, vendo-se, diariamente, surgir azedas polêmicas entre os mais profundos estudiosos do nosso idioma – usando do direito que lhe confere a Constituição, vem pedir que o Congresso Nacional decrete o tupi-guarani como língua oficial e nacional do povo brasileiro. [...]. Seguro de que a sabedoria dos legisladores saberá encontrar meios para realizar semelhante medida e cônscio de que a Câmara e o Senado pesarão o seu alcance e utilidade, P.e E. deferimento”.
BARRETO, Lima. Triste Fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: Editora Ática, 1997. p.52-53 (1ª Parte Capítulo IV, Fragmento)
O argumento fundamental, presente nesse fragmento, em que se baseava o requerente para a adoção do tupi-guarani era de caráter:
O livro Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, é estruturado em três partes, cada uma com cinco capítulos.
Assinale a alternativa falsa:
Leia o comentário a seguir sobre O Homem Duplicado:
Em O HOMEM DUPLICADO, de José Saramago, o protagonista Tertuliano, ao assistir a um filme denominado Quem Porfia Mata a Caça, sugerido pelo professor de matemática, que é seu colega de trabalho, descobre que um dos atores é seu sósia. Então inicia uma busca obsessiva, louca e cheia de temores pela outra pessoa, que é um ator pouco conhecido. Dessa forma, sua grande preocupação transforma-se em obsessão: quem é o original e quem é meramente uma cópia. (Pequena síntese sobre o início da obra).
Leia as afirmações sobre O Homem Duplicado e marque V ou F, considerando os elementos constitutivos da narrativa:
( ) Usando uma trama labiríntica, Saramago aponta em seu romance um método detetivesco, no qual, por meio de coincidências simples e claras, aponta o papel das personagens na trama narrativa.
( ) Uma característica de O Homem Duplicado é a metalinguagem em que o autor discute e revela sua preocupação com o estudo da linguagem, principalmente a popular, que assume um papel relevante no texto.
( ) Nesse romance, há uma sobreposição de vozes. Há a predominância de uma voz narradora em terceira pessoa onisciente que cruza com uma voz em primeira pessoa.
( ) Em O Homem Duplicado, o duplo pode ser entendido como a semelhança apenas no aspecto físico entre as personagens Tertuliano e António Claro.
A sequência correta é: