Imaginemos a seguinte situação: Uma tarde do mês de elaphebolion de 423 a.C., em que boa parte da população de Atenas estivesse reunida no Teatro de Dionísio, para dar boas gargalhadas. A peça As Nuvens, de Aristófanes, era acompanhada por cerca de 14 mil pessoas nas arquibancadas, ávidas de lazer e alegria. No entanto, na Grécia antiga, o teatro era coisa séria, mesmo que o espetáculo fosse do gênero comédia, pois as encenações eram mais que simples passatempo, abordavam assuntos importantes, como religião, política e questões sociais. Pelo viés cômico, num claro exercício de filosofia, zombavam da estupidez geral da humanidade e os alvos preferidos eram as personalidades, como chefes guerreiros, políticos, ou mesmo ilustres pensadores. Outro gênero teatral era a tragédia que evocava:
São Tomás de Aquino (1226-74), monge dominicano, conhecido como um dos Doutores da Igreja, produziu vasta obra em que procurou conciliar a filosofia aristotélica com os princípios do cristianismo. Por isso, para além de Aristóteles tomou como inspiração os trabalhos de Santo Agostinho, Avicena, Averróis, entre outros filósofos medievais. A partir de sua contribuição, a Igreja: