O nível de emprego na construção brasileira registrou queda de 0,94% em fevereiro no comparativo com janeiro. O saldo entre demissões e contratações ficou negativo em 30,9 mil trabalhadores com carteira assinada. Os dados são do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
No Estado de São Paulo, o nível de emprego registrou queda de 0,69% em fevereiro e o saldo entre contratações e demissões ficou negativo em 5,2 mil trabalhadores. No acumulado do ano anterior, o indicador apresentou baixa de 5,46%, com o fechamento de 48.597 vagas.
O ESTADO DE S. PAULO. Emprego recua 0,94%. 29 mar. 2015, p. 1. Caderno classificados.
Pode-se afirmar que:
Grande São Paulo: veredas
A crise hídrica que desde o início do ano toma conta do estado de São Paulo, atingindo nos últimos meses proporções alarmantes, é apenas a ponta de um iceberg – às avessas. A situação é semelhante ao que ocorre na periferia das grandes cidades do país e decorre de um conjunto de fatores: da degradação dos mananciais e fontes de água associadas à falta de transparência e participação nos processos de gestão, até o déficit de chuvas e eventos climáticos extremos. Há pelo menos três verões, chove abaixo do esperado em São Paulo. Foi o outubro mais seco dos últimos 12 anos para os sistemas da Cantareira e do Alto Tietê, que abastecem o estado. Na Cantareira, por exemplo, destinada à captação e tratamento de água para a Grande São Paulo e responsável pelo abastecimento de 8,8 milhões de pessoas, choveu apenas 32,49% da média histórica.
Gerenciamos muito mal a escassez”, diz o especialista em recursos hídricos Carlos Eduardo Morelli Tucci. “Temos duas reduções de vazão: pela escassez (período seco) e pela contaminação da água disponível por falta de tratamento (escassez qualitativa)”. Para ele, São Paulo desprezou o risco de falta de abastecimento e mostrou como não se deve gerir um sistema de água.
Adaptado de: <http://www6.ensp.fiocruz.br/radis/conteudo/ grande-sao-paulo-veredas>
Conforme o texto acima, pode-se afirmar que:
I. muitos são os fatores que levaram à crise hídrica, e todos eles estão relacionados às ações humanas.
II. a crise hídrica está relacionada a diferentes fatores que envolvem, exclusivamente, os fenômenos da natureza como o déficit de chuvas e eventos climáticos extremos.
III. as ações humanas e as políticas são também responsáveis pela crise hídrica.
IV. o consumo e o uso excessivo da água levaram ao problema da escassez hídrica.
Praticamente tudo o que comemos ou usamos necessita de uma grande quantidade de água para ser produzido. Os números são grandiosos. Para fabricar uma calça jeans, por exemplo, a indústria gasta 11 mil litros de água, no cultivo de uma alface são utilizados 40 litros e para produzir um quilo de arroz são necessários 2,5 mil litros. Com esses dados fica mais fácil perceber que uma crise de água afeta todos os setores da economia.
O consumo mundial de água doce se divide em 70% para a agropecuária, 20% para a indústria e apenas 10% para o uso doméstico, de acordo com dados das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Na agropecuária, entre as formas do desperdício estão irrigações mal executadas e falta de controle do agricultor na quantidade usada em lavouras e no processamento dos produtos.
ESTADAO PROJETOS ESPECIAIS. A água que faz a economia girar. 22 mar. 2015, p.6.
Considerando a crise hídrica, pode-se afirmar que:
I. a falta de água impõe uma crise na economia do país uma vez que, além do setor doméstico, o da agricultura, o de serviços e o da indústria sofrem dificuldades para produzir bens, serviços e produtos.
II. a crise da água impõe restrições especialmente ao setor doméstico, pois os demais setores precisam utilizar água e assim gerar emprego e girar a economia.
III. toda a sociedade tem de adotar novos hábitos para preservar a água, já que esta é um recurso escasso.
IV. com a crise da água, as famílias têm mais gastos que afetam diretamente o orçamento doméstico.
Desertificação é o fenômeno de transformação de terras com potencial produtivo em terras inférteis. Esse fenômeno ocorre em regiões de clima árido, semiárido e sub-úmido seco, destruindo cerca de 60 mil km2 de terras por ano no mundo todo. [...]
As perdas econômicas anuais devido ao processo de desertificação chegam a 4 bilhões de dólares no mundo todo e 100 milhões de dólares só no Brasil. O problema se agrava ainda mais pelo fato de a maior parte das regiões atingidas pelo processo de desertificação ser de regiões pobres em países subdesenvolvidos, como por exemplo, a África onde em meados da década de 70, 500 mil pessoas morreram de fome na região conhecida como Sahel devido a processos de desertificação.
(fonte: Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura).
Mais tarde, a Eco 92 (a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente), traçaria como objetivo principal das nações o Desenvolvimento Sustentável do Planeta, bem como a elaboração de uma Convenção para o Combate à Desertificação. Nessa Convenção foram elaborados estudos sobre os principais problemas decorrentes da desertificação a suas causas. [...]
Além de tornar a região vulnerável à seca causando prejuízos diretos na agricultura e pecuária com perdas sensíveis para a economia dos locais atingidos, a desertificação causa perda da biodiversidade, perda dos solos por erosão e diminuição dos recursos hídricos levando ao abandono das terras pela população, que migra para as cidades gerando outro problema: o aumento dos problemas ambientais e socioeconômicos urbanos.
No Brasil algumas regiões apresentam características geoclimáticas e ecológicas que favoreceram a aceleração do processo totalizando uma área de 18,7 mil km2 de áreas chamadas de núcleos de desertificação em cidades do Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco. Outras regiões atingidas pelo processo de desertificação no Brasil são as regiões do Semiárido, da Bahia, Sergipe, Paraíba, Amazônia, Rondônia, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. [...]
Adaptado de: .
Podemos identificar dentre as causas responsáveis pelo processo de desertificação: