“A reação ética contra o formalismo kantiano e o racionalismo absoluto de Hegel é uma tentativa de salvar o concreto em face do formal, ou também o homem real em face da sua transformação numa abstração ou num simples predicado do abstrato ou do universal”
(VÁSQUEZ, A. S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997, p. 243).
No parágrafo acima Vásquez afirma que houve reação contrária ao pensamento da ética moderna de Kant e Hegel.
Todas as afirmações abaixo expressão a reações da ética contemporânea ao formalismo da ética moderna, exceto:
Para Paul Feyerabent “a ideia de que a ciência pode e deve ser governada de acordo com regras fixas e universais é simultaneamente não realista e perniciosa. É não realista, pois supõe uma visão por demais simples dos talentos do homem e das circunstâncias que encorajam ou causam seu desenvolvimento. E é perniciosa, pois a tentativa de fazer valer as regras aumentará forçosamente nossas qualificações profissionais à custa de nossa humanidade. Além disso, a ideia é prejudicial à ciência, pois negligencia as complexas condições físicas e históricas que influenciam a mudança científica. Ela torna a ciência menos adaptável e mais dogmática...”
(In: Chalmers. O que é a ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993, p. 175).
O filósofo da ciência (Feyerabent) acima citado é considerado: