Observação:
Os textos a seguir exemplificam a chamada “poesia marginal”, do anos 70. Recebe esta designação (entre outras) por ser publicada à margem do sistema editorial comum, especialmente em folhetos mimeografados e distribuídos nas praias, feiras, casas noturnas, bares, em qualquer parte. Nessa época, os poetas, geralmente muito jovens, tinham uma postura bastante agressiva e anárquica e faziam uma poesia contra. Explica-nos a escritora Samira Youssef Campedelli: “contra as portas fechadas da ditadura, contra o discurso organizado, contra o discurso culto, contra a poesia tradicional e/ou universal”.
Texto 1
Jogos florais I
Minha terra tem palmeiras
onde canta o tico-tico.
Enquanto isso o sabiá
Vive comendo o meu fubá.
Ficou moderno o Brasil
Ficou moderno o milagre;
A água já não vira vinho,
vira direto vinagre.
(Cacaso)
Texto 2
Papo de índio
Veio uns ômi di saia preta
cheio di caixinha e pó branco
qui eles disserum qui chamava acucri.
Aí eles falaram e nós fechava a cara
depois eles arrepitirum e nós fechamu o corpo.
Aí eles insistiram e nós comemu eles.
(Chacal)
Texto 3
E com vocês a modernidade
Meu verso é profundamente romântico.
Choram cavaquinhos luares se derramam e vai
por aí a longa sombra de rumores e ciganos.
Ai que saudades que tenho de meus negros verdes anos.
(Cacaso)
Texto 4
Almoço
Sim senhor doutor, o que vai ser?
Um filé-mignon, um filezinho.
com saladas de batatas
Não: salada de tomates
E o que vai beber o meu patrão?
Uma caxambu
(Chico Alvim)
Texto 5
Planteamiento de cuestiones (fragmento)
- FORÇAR A BARRA:
estou possuído da ENERGIA TERRÍVEL que os tradutores
chamam ÓDIO – ausência de pais: rechaçar a tradição
judeo-cristiana – ausência de pais culturais, ausência de
laços de família –
Nada me prende a nada –
Produzir se esperar receber nada em troca:
O mito de Sisifud.
Produzir o melhor de mim pari-passu com a perda da esperança
de recomPensão Paraíso.
FIM DA FEBRE
DE
PRÊMIOS E PENSÕES
DUM
POETA SEM LLAAUURREEAASS
(Apud: 26 poetas hoje - Heloísa Buarque de Holanda(org.)- 5ª ed.- Rio de Janeiro. Aeroplano Editora.2001.)
I – A intertextualidade (diálogo entre os textos por meio da paródia, paráfrase, citação, alusão etc) é um recurso presente em todos os textos em questão.
II – Traduzida do castelhano, a expressão que dá título ao texto 5 quer dizer “esclarecimentos”, o que reforça a percepção de que este poema vale por uma autêntica “profissão de fé” por parte do autor que, assim, produz um “manifesto-programa”.
III – No texto 3, além do emprego de uma linguagem plena de oralidade, o autor promoveu no texto uma desestruturação sintática, que faz lembrar os modernistas brasileiros da Geração de 22, especialmente o poeta Oswald de Andrade.
Observação:
Os textos a seguir exemplificam a chamada “poesia marginal”, do anos 70. Recebe esta designação (entre outras) por ser publicada à margem do sistema editorial comum, especialmente em folhetos mimeografados e distribuídos nas praias, feiras, casas noturnas, bares, em qualquer parte. Nessa época, os poetas, geralmente muito jovens, tinham uma postura bastante agressiva e anárquica e faziam uma poesia contra. Explica-nos a escritora Samira Youssef Campedelli: “contra as portas fechadas da ditadura, contra o discurso organizado, contra o discurso culto, contra a poesia tradicional e/ou universal”.
Texto 1
Jogos florais I
Minha terra tem palmeiras
onde canta o tico-tico.
Enquanto isso o sabiá
Vive comendo o meu fubá.
Ficou moderno o Brasil
Ficou moderno o milagre;
A água já não vira vinho,
vira direto vinagre.
(Cacaso)
Texto 2
Papo de índio
Veio uns ômi di saia preta
cheio di caixinha e pó branco
qui eles disserum qui chamava acucri.
Aí eles falaram e nós fechava a cara
depois eles arrepitirum e nós fechamu o corpo.
Aí eles insistiram e nós comemu eles.
(Chacal)
Texto 3
E com vocês a modernidade
Meu verso é profundamente romântico.
Choram cavaquinhos luares se derramam e vai
por aí a longa sombra de rumores e ciganos.
Ai que saudades que tenho de meus negros verdes anos.
(Cacaso)
Texto 4
Almoço
Sim senhor doutor, o que vai ser?
Um filé-mignon, um filezinho.
com saladas de batatas
Não: salada de tomates
E o que vai beber o meu patrão?
Uma caxambu
(Chico Alvim)
Texto 5
Planteamiento de cuestiones (fragmento)
- FORÇAR A BARRA:
estou possuído da ENERGIA TERRÍVEL que os tradutores
chamam ÓDIO – ausência de pais: rechaçar a tradição
judeo-cristiana – ausência de pais culturais, ausência de
laços de família –
Nada me prende a nada –
Produzir se esperar receber nada em troca:
O mito de Sisifud.
Produzir o melhor de mim pari-passu com a perda da esperança
de recomPensão Paraíso.
FIM DA FEBRE
DE
PRÊMIOS E PENSÕES
DUM
POETA SEM LLAAUURREEAASS
(Apud: 26 poetas hoje - Heloísa Buarque de Holanda(org.)- 5ª ed.- Rio de Janeiro. Aeroplano Editora.2001.)
I – No texto 1, em que ocorre alusão paródica ao poema “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias, o autor, apesar da intenção dessacralizante, mantém o tom saudosista do poema romântico ao cantar, também, a saudade da pátria natal.
II – No texto 3, ocorre uma paródia do poema “Meus Oito Anos”, de Casimiro de Abreu. No texto de Cacaso, a nostalgia do poeta romântico é substituída pela ironia, visível já no primeiro verso.
III – No texto 5, o autor considera como elementos cerceadores da criação poética (ou artística) a tradição judaico-cristã e os laços de família, dos quais pretende se livrar.
Observação:
Os textos a seguir exemplificam a chamada “poesia marginal”, do anos 70. Recebe esta designação (entre outras) por ser publicada à margem do sistema editorial comum, especialmente em folhetos mimeografados e distribuídos nas praias, feiras, casas noturnas, bares, em qualquer parte. Nessa época, os poetas, geralmente muito jovens, tinham uma postura bastante agressiva e anárquica e faziam uma poesia contra. Explica-nos a escritora Samira Youssef Campedelli: “contra as portas fechadas da ditadura, contra o discurso organizado, contra o discurso culto, contra a poesia tradicional e/ou universal”.
Texto 1
Jogos florais I
Minha terra tem palmeiras
onde canta o tico-tico.
Enquanto isso o sabiá
Vive comendo o meu fubá.
Ficou moderno o Brasil
Ficou moderno o milagre;
A água já não vira vinho,
vira direto vinagre.
(Cacaso)
Texto 2
Papo de índio
Veio uns ômi di saia preta
cheio di caixinha e pó branco
qui eles disserum qui chamava acucri.
Aí eles falaram e nós fechava a cara
depois eles arrepitirum e nós fechamu o corpo.
Aí eles insistiram e nós comemu eles.
(Chacal)
Texto 3
E com vocês a modernidade
Meu verso é profundamente romântico.
Choram cavaquinhos luares se derramam e vai
por aí a longa sombra de rumores e ciganos.
Ai que saudades que tenho de meus negros verdes anos.
(Cacaso)
Texto 4
Almoço
Sim senhor doutor, o que vai ser?
Um filé-mignon, um filezinho.
com saladas de batatas
Não: salada de tomates
E o que vai beber o meu patrão?
Uma caxambu
(Chico Alvim)
Texto 5
Planteamiento de cuestiones (fragmento)
- FORÇAR A BARRA:
estou possuído da ENERGIA TERRÍVEL que os tradutores
chamam ÓDIO – ausência de pais: rechaçar a tradição
judeo-cristiana – ausência de pais culturais, ausência de
laços de família –
Nada me prende a nada –
Produzir se esperar receber nada em troca:
O mito de Sisifud.
Produzir o melhor de mim pari-passu com a perda da esperança
de recomPensão Paraíso.
FIM DA FEBRE
DE
PRÊMIOS E PENSÕES
DUM
POETA SEM LLAAUURREEAASS
(Apud: 26 poetas hoje - Heloísa Buarque de Holanda(org.)- 5ª ed.- Rio de Janeiro. Aeroplano Editora.2001.)
I – O texto 4 configura um diálogo que subverte a forma tradicional deste tipo de texto, visto que é desprovido de marcações gráficas explícitas, as quais incluem, por exemplo, o travessão.
II – Assim como no texto 2, no texto 4 está implícita uma relação entre oprimido e opressor; no primeiro, ela se dá entre o colonizador e o colonizado; no segundo, entre o freguês e o garçom.
III – No texto 2, o ritual antropofágico , que faz com que o civilizado devore o civilizador, estende-se à linguagem, distante do padrão culto imposto por este último.
Observação:
Os textos a seguir exemplificam a chamada “poesia marginal”, do anos 70. Recebe esta designação (entre outras) por ser publicada à margem do sistema editorial comum, especialmente em folhetos mimeografados e distribuídos nas praias, feiras, casas noturnas, bares, em qualquer parte. Nessa época, os poetas, geralmente muito jovens, tinham uma postura bastante agressiva e anárquica e faziam uma poesia contra. Explica-nos a escritora Samira Youssef Campedelli: “contra as portas fechadas da ditadura, contra o discurso organizado, contra o discurso culto, contra a poesia tradicional e/ou universal”.
Texto 1
Jogos florais I
Minha terra tem palmeiras
onde canta o tico-tico.
Enquanto isso o sabiá
Vive comendo o meu fubá.
Ficou moderno o Brasil
Ficou moderno o milagre;
A água já não vira vinho,
vira direto vinagre.
(Cacaso)
Texto 2
Papo de índio
Veio uns ômi di saia preta
cheio di caixinha e pó branco
qui eles disserum qui chamava acucri.
Aí eles falaram e nós fechava a cara
depois eles arrepitirum e nós fechamu o corpo.
Aí eles insistiram e nós comemu eles.
(Chacal)
Texto 3
E com vocês a modernidade
Meu verso é profundamente romântico.
Choram cavaquinhos luares se derramam e vai
por aí a longa sombra de rumores e ciganos.
Ai que saudades que tenho de meus negros verdes anos.
(Cacaso)
Texto 4
Almoço
Sim senhor doutor, o que vai ser?
Um filé-mignon, um filezinho.
com saladas de batatas
Não: salada de tomates
E o que vai beber o meu patrão?
Uma caxambu
(Chico Alvim)
Texto 5
Planteamiento de cuestiones (fragmento)
- FORÇAR A BARRA:
estou possuído da ENERGIA TERRÍVEL que os tradutores
chamam ÓDIO – ausência de pais: rechaçar a tradição
judeo-cristiana – ausência de pais culturais, ausência de
laços de família –
Nada me prende a nada –
Produzir se esperar receber nada em troca:
O mito de Sisifud.
Produzir o melhor de mim pari-passu com a perda da esperança
de recomPensão Paraíso.
FIM DA FEBRE
DE
PRÊMIOS E PENSÕES
DUM
POETA SEM LLAAUURREEAASS
(Apud: 26 poetas hoje - Heloísa Buarque de Holanda(org.)- 5ª ed.- Rio de Janeiro. Aeroplano Editora.2001.)
Assinale a alternativa que contém erro quanto aos aspectos presentes nos textos em questão.
Observação:
Os textos a seguir exemplificam a chamada “poesia marginal”, do anos 70. Recebe esta designação (entre outras) por ser publicada à margem do sistema editorial comum, especialmente em folhetos mimeografados e distribuídos nas praias, feiras, casas noturnas, bares, em qualquer parte. Nessa época, os poetas, geralmente muito jovens, tinham uma postura bastante agressiva e anárquica e faziam uma poesia contra. Explica-nos a escritora Samira Youssef Campedelli: “contra as portas fechadas da ditadura, contra o discurso organizado, contra o discurso culto, contra a poesia tradicional e/ou universal”.
Texto 1
Jogos florais I
Minha terra tem palmeiras
onde canta o tico-tico.
Enquanto isso o sabiá
Vive comendo o meu fubá.
Ficou moderno o Brasil
Ficou moderno o milagre;
A água já não vira vinho,
vira direto vinagre.
(Cacaso)
Texto 2
Papo de índio
Veio uns ômi di saia preta
cheio di caixinha e pó branco
qui eles disserum qui chamava acucri.
Aí eles falaram e nós fechava a cara
depois eles arrepitirum e nós fechamu o corpo.
Aí eles insistiram e nós comemu eles.
(Chacal)
Texto 3
E com vocês a modernidade
Meu verso é profundamente romântico.
Choram cavaquinhos luares se derramam e vai
por aí a longa sombra de rumores e ciganos.
Ai que saudades que tenho de meus negros verdes anos.
(Cacaso)
Texto 4
Almoço
Sim senhor doutor, o que vai ser?
Um filé-mignon, um filezinho.
com saladas de batatas
Não: salada de tomates
E o que vai beber o meu patrão?
Uma caxambu
(Chico Alvim)
Texto 5
Planteamiento de cuestiones (fragmento)
- FORÇAR A BARRA:
estou possuído da ENERGIA TERRÍVEL que os tradutores
chamam ÓDIO – ausência de pais: rechaçar a tradição
judeo-cristiana – ausência de pais culturais, ausência de
laços de família –
Nada me prende a nada –
Produzir se esperar receber nada em troca:
O mito de Sisifud.
Produzir o melhor de mim pari-passu com a perda da esperança
de recomPensão Paraíso.
FIM DA FEBRE
DE
PRÊMIOS E PENSÕES
DUM
POETA SEM LLAAUURREEAASS
(Apud: 26 poetas hoje - Heloísa Buarque de Holanda(org.)- 5ª ed.- Rio de Janeiro. Aeroplano Editora.2001.)
Avalie as seguintes afirmações sobre aspectos constantes dos textos em questão.
I – “Ai que saudades que tenho de meus negros verdes anos!” (texto 3)
- A palavra destacada neste verso retoma o vocábulo anterior a ela e exerce uma função integrante (complemento) da forma verbal que lhe é posterior.
II – “Onde canta o tico-tico” (texto 1)
- A forma destacada poderá ser mantida, sem alteração, em todas as lacunas dos seguintes períodos: Em louvor a Deus ______o Céu e a Terra. / _____esta canção ela e eu. / Um e outro artista ____esta canção./ Qual de nós _____esta canção? / A maior parte dos artistas _____esta canção.
III – “Onde canta o tico-tico” (texto 1)
- A palavra destacada será mantida sem alteração em toda as seguintes ocorrências: “_____me espetam, fico”/ ____se encontra a catedral de Notre Dame? / Estão asfaltando a rua ____moro. / Este é o lugar ____cantam as mais belas aves. /Pai, ____está teu filho?
- Está correto o que se afirma em
Observação:
Os textos a seguir exemplificam a chamada “poesia marginal”, do anos 70. Recebe esta designação (entre outras) por ser publicada à margem do sistema editorial comum, especialmente em folhetos mimeografados e distribuídos nas praias, feiras, casas noturnas, bares, em qualquer parte. Nessa época, os poetas, geralmente muito jovens, tinham uma postura bastante agressiva e anárquica e faziam uma poesia contra. Explica-nos a escritora Samira Youssef Campedelli: “contra as portas fechadas da ditadura, contra o discurso organizado, contra o discurso culto, contra a poesia tradicional e/ou universal”.
Texto 1
Jogos florais I
Minha terra tem palmeiras
onde canta o tico-tico.
Enquanto isso o sabiá
Vive comendo o meu fubá.
Ficou moderno o Brasil
Ficou moderno o milagre;
A água já não vira vinho,
vira direto vinagre.
(Cacaso)
Texto 2
Papo de índio
Veio uns ômi di saia preta
cheio di caixinha e pó branco
qui eles disserum qui chamava acucri.
Aí eles falaram e nós fechava a cara
depois eles arrepitirum e nós fechamu o corpo.
Aí eles insistiram e nós comemu eles.
(Chacal)
Texto 3
E com vocês a modernidade
Meu verso é profundamente romântico.
Choram cavaquinhos luares se derramam e vai
por aí a longa sombra de rumores e ciganos.
Ai que saudades que tenho de meus negros verdes anos.
(Cacaso)
Texto 4
Almoço
Sim senhor doutor, o que vai ser?
Um filé-mignon, um filezinho.
com saladas de batatas
Não: salada de tomates
E o que vai beber o meu patrão?
Uma caxambu
(Chico Alvim)
Texto 5
Planteamiento de cuestiones (fragmento)
- FORÇAR A BARRA:
estou possuído da ENERGIA TERRÍVEL que os tradutores
chamam ÓDIO – ausência de pais: rechaçar a tradição
judeo-cristiana – ausência de pais culturais, ausência de
laços de família –
Nada me prende a nada –
Produzir se esperar receber nada em troca:
O mito de Sisifud.
Produzir o melhor de mim pari-passu com a perda da esperança
de recomPensão Paraíso.
FIM DA FEBRE
DE
PRÊMIOS E PENSÕES
DUM
POETA SEM LLAAUURREEAASS
(Apud: 26 poetas hoje - Heloísa Buarque de Holanda(org.)- 5ª ed.- Rio de Janeiro. Aeroplano Editora.2001.)
Avalie as seguintes afirmações sobre aspectos constantes dos textos em estudo.
I – “Minha terra tem palmeiras” (texto 1)/ “Meu verso é profundamente romântico” (texto 3)/ “Uma Caxambu” (texto 4)
- Ocorrem nestes versos, pela ordem, os seguintes recursos de estilo: aliteração, hipérbole e metonímia.
II – “vira direto vinagre” (texto 1)
- O processo pelo qual foi formado o vocábulo destacado é o mesmo que se nota, sem exceção, nos seguintes: fidalgo, viandante, pontiagudo, girassol, agridoce, pernalta, embora, aguardente, rodovia, quartanista, auriverde.
III – “...ENERGIA TERRÍVEL/ que os tradutores chamam ÓDIO...” (texto 5)
- O termo destacado terá sua função sintática preservada em todas as seguintes ocorrências: “Conto nos dedos as alegrias que me proporcionaste. / Não respondeu ao aceno que lhe fiz. /Tenho medo das fofocas que estes indivíduos fazem. / Ele nunca disse o que pretendia com aquelas atitudes. / Aqui está o dinheiro que te prometi há algum tempo.
Está correto o que se afirma em