Leia alguns versos do poema “Os sapos”, de Manuel Bandeira, declamado na Semana de Arte Moderna de 1922 por Ronald de Carvalho.
Os sapos
“ Enfunando os papos,
saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.
[...]
O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: ─ "Meu cancioneiro
É bem martelado.
[...]
Vai por cinquenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A formas a forma
Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia
Mas há artes poéticas..."
Assinale a alternativa que se aplica aos versos anteriores.
Mário de Andrade (1895-1945) narra a história de um herói índio desde seu nascimento na selva até sua morte e transfiguração. Segundo o narrador, “é o herói de nossa gente”. A pintora Tarsila do Amaral retratou o momento do batizado desse herói, em homenagem ao mito indígena.
Assinale a alternativa que identifica corretamente o nome do herói comentado.
Sobre o Movimento Antropofágico ou Antropofagia Cultural, manifestação artística modernista que mudou os rumos da arte no Brasil a partir de 1922, está incorreto afirmar que:
Assinale a alternativa que não se aplica ao quadro Abaporu.
Dos cinco textos citados abaixo, assinale o único que pertence à corrente literária barroca.
Leia o soneto abaixo de Camões e responda à questão.
“Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida descontente,
Repousa lá no Céu eternamente,
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento Etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente,
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.”
Das afirmações abaixo, uma não está correta, assinale-a.