Questões de História
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Questão 35 15207393
UPE 3 Fase 1 Dia 2025Leia o texto a seguir.
No início dos anos 1970, a violenta repressão à produção cultural atingiu em cheio o teatro. Qualquer referência crítica a um ou outro aspecto da realidade brasileira, a mínima alusão ao clima de sufoco e insegurança em que estávamos mergulhados bastava para que uma peça teatral fosse proibida. Dramaturgos como Gianfrancesco Guarnieri, Augusto Boal, Oduvaldo Vianna Filho, Dias Gomes, Chico Buarque, Ruy Guerra, Paulo Pontes, para citar alguns nomes mais conhecidos, não puderam trabalhar em paz. Suas obras foram sumariamente banidas dos palcos, por determinação da censura.
FARIA, João Roberto. O teatro na estante: estudos sobre dramaturgia brasileira e estrangeira. Cotia: Ateliê, 1998. p. 164-165. Adaptado.
Qual característica do texto reflete uma realidade contemporânea, evidenciada pelo surgimento das ultradireitas em diversos países?
Questão 17 15188753
UEG 2025/2Leia os textos para responder à questão.
Texto 01
[1] Minha mãe entrou escoltada numa sala que parecia a de uma repartição pública. Tiraram o capuz da “cliente”. Era
assim que chamavam os presos. Depois do interrogatório, viravam “pacientes”. A repressão política em 1971 estava
metódica, com um organograma padronizado em todos os estados. Quem prendia não era quem interrogava ou
torturava. No início, não interrogavam sobre o passado. A prioridade era o presente e o futuro. Se o preso tinha
[5] treinado em Cuba, na China ou na Argélia, o matavam em “campo”, na rua. Ele “viajava”, como se referiam. Em 1971,
nem era mais preso. Era um “cubano”, diziam. Não queriam correr o risco de ter que trocá-los dias ou meses depois
por um diplomata sequestrado. E foram quatro ao todo: um cônsul japonês, o embaixador americano, o alemão e o
suíço, Giovanni Bucher.
Bucher foi libertado quatro dias antes da prisão dos meus pais. Tinha sido sequestrado no dia 7 de dezembro de
[10] 1970 pela VPR a caminho da embaixada no Rio, e levado para Rocha Miranda, subúrbio carioca. A organização que o
sequestrou exigiu setenta presos políticos em troca. O governo não cedeu. O impasse durou até o dia 16 de janeiro. A
lista inicial foi recusada. [...] Meu pai sabia desse sequestro. Meu pai sabia intimidade desse sequestro? Quando
noticiavam pela TV a demora e o sofrimento que o diplomata devia estar passando nas mãos de terroristas, ele
debochava:
[15] – Tá nada, está se divertindo adoidado, fumando seus charutos.
Minha mãe reparou: foi a primeira e única vez que meu pai falou de algo que ocorria nas entranhas da luta
armada. Foi a primeira e única vez que deixou escapar uma observação que comprometeria a sua segurança e a
nossa. Será que ele foi preso por causa disso? Comentou que o grandalhão Bucher fumava charutos e jogava cartas
no cativeiro? Tinha microfones em casa, espiões nos bares, no escritório dele?
[...]
[20] Minha mãe, na prisão, fez um exercício de memória para tentar entender ou encontrar alguma pista de por que
ela, minha irmã de 15 anos, a Eliane, e o meu pai foram detidos. Ele poderia ter dito de brincadeira, piadista que era,
um gozador, a tal frase sobre o embaixador suíço. Prenderam um gozador?
PAIVA, Marcelo Rubens. Ainda estou aqui. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2015. p.135-136. (Adaptado).
Texto 02
[1] Hilda [...] veio até a porta do nosso quarto para dizer, confusa e embaraçada, que havia uns homens querendo
falar comigo. O sentimento que me dominou, ao chegar à sala e encontrar os policiais, foi de impaciência: vi-me
diante de um incômodo que prometia durar um bom par de horas. Havia algo estranho no modo nervoso como
aqueles homens sorriam, e a amabilidade exagerada não deixava de trair uma promessa de agressão. [...]. Eles
[5] diziam que as autoridades militares queriam me fazer algumas perguntas, e eu, muito mais ingênuo do que eles
podiam imaginar, acreditei. Parecia-lhes pouco provável, no entanto, que alguém levasse tal eufemismo ao pé da
letra, e, enquanto eu tentava conseguir detalhes sobre o que ia se passar, eles iam abandonando relutantemente a
expectativa de que talvez eu reagisse a uma prisão que nem sequer sabia que estava se efetuando. Um deles, então,
fez uma sugestão que primeiro me pareceu estapafúrdia mas logo me encheu de medo: “É melhor levar sua escova
[10] de dentes”. Ainda tentei pedir explicações para esse conselho, mas eles deram mostra de que já não queriam perder
tempo.
[...]
É claro que nem [Gilberto] Gil nem eu [Caetano Veloso] imaginávamos que seríamos presos. Não havia
expectativa de que nada de grave pudesse acontecer conosco. Exceto o aviso feito pelo humorista Jô Soares e
aquela profecia saída da boca de um conhecido suspostamente em transe e que nos tinha sido relatada meses antes
[15] por Roberto Pinho (profecia esta que afinal se revelou assustadoramente precisa quanto às datas e às
circunstâncias), nós não tínhamos muito por que pensar que os militares queriam nos prender. Estávamos tão
habituados a hostilizações por parte da esquerda, éramos tantas vezes acusados de alienados e americanizados,
que, quando me vi diante daqueles policiais, imaginei que estavam nos levando para uma conversa com algum oficial
de São Paulo, o qual nos trataria como rapazes interessados apenas em divertir o público, e, no máximo, exigiria
[20] explicações sobre a nossa participação na famosa passeata dos 100 mil. Essa passeata contara com a quase
totalidade da classe artística brasileira, de modo que não seria difícil explicar nossa adesão como resultado de uma
pressão natural de grupo.
VELOSO, Caetano. Verdade tropical. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 350-351. (Adaptado).
Texto 03
Em 02 de março de 2025, o filme Ainda estou aqui, dirigido por Walter Salles, foi premiado com o Oscar na categoria de Melhor Filme Internacional. Trata-se da primeira produção cinematográfica brasileira a conquistar o prêmio, além de contar com mais duas indicações: Melhor Atriz e Melhor Filme. A produção é uma adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva, de mesmo título, publicado em 2015. Ambas as obras narram a trajetória de vida de Eunice Paiva, após o desaparecimento de seu esposo, Rubens Paiva, em janeiro de 1971, durante a Ditadura Militar.
Rubens Paiva era um ex-deputado trabalhista, que teve seu mandado cassado após o golpe de 1964. Em 20 de janeiro de 1971, foi sequestrado por militares, enquanto estava em casa com a família. Foi torturado por dois dias e assassinado em seguida, se tornando mais uma vítima da violência de Estado praticada pelo regime que governou o país entre 1964 e 1985. Em 1996, depois de sancionada a chamada Lei dos Desaparecidos, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, Eunice Paiva finalmente conseguiu a certidão de óbito do marido. A Lei n.º 9.149, de 4 de dezembro de 1995, garantiu às famílias de pessoas desaparecidas, que estiveram envolvidas em alguma atividade política durante o regime militar, o reconhecimento oficial da morte de seus entes.
Tanto o livro quanto o filme tematizam um momento doloroso e terrível de nossa história. Nesse sentido, vemos o quanto as artes podem constituir elementos fundamentais para o nosso contínuo processo de formação social, cultural, política e histórica, desempenhando diversos papeis. Elas constituem espaços de reflexividade, onde nossa sociedade, por meio de diversas linguagens, pode se ver, se questionar, se formar, se transformar.
Tomando os textos 01, 02 e 03 como referência, nota-se que as produções culturais (literatura, cinema, música, teatro etc.) são fundamentais para nossa sociedade, pois constituem
Questão 14 15188711
UEG 2025/2Leia os textos para responder à questão.
Texto 01
[1] Minha mãe entrou escoltada numa sala que parecia a de uma repartição pública. Tiraram o capuz da “cliente”. Era
assim que chamavam os presos. Depois do interrogatório, viravam “pacientes”. A repressão política em 1971 estava
metódica, com um organograma padronizado em todos os estados. Quem prendia não era quem interrogava ou
torturava. No início, não interrogavam sobre o passado. A prioridade era o presente e o futuro. Se o preso tinha
[5] treinado em Cuba, na China ou na Argélia, o matavam em “campo”, na rua. Ele “viajava”, como se referiam. Em 1971,
nem era mais preso. Era um “cubano”, diziam. Não queriam correr o risco de ter que trocá-los dias ou meses depois
por um diplomata sequestrado. E foram quatro ao todo: um cônsul japonês, o embaixador americano, o alemão e o
suíço, Giovanni Bucher.
Bucher foi libertado quatro dias antes da prisão dos meus pais. Tinha sido sequestrado no dia 7 de dezembro de
[10] 1970 pela VPR a caminho da embaixada no Rio, e levado para Rocha Miranda, subúrbio carioca. A organização que o
sequestrou exigiu setenta presos políticos em troca. O governo não cedeu. O impasse durou até o dia 16 de janeiro. A
lista inicial foi recusada. [...] Meu pai sabia desse sequestro. Meu pai sabia intimidade desse sequestro? Quando
noticiavam pela TV a demora e o sofrimento que o diplomata devia estar passando nas mãos de terroristas, ele
debochava:
[15] – Tá nada, está se divertindo adoidado, fumando seus charutos.
Minha mãe reparou: foi a primeira e única vez que meu pai falou de algo que ocorria nas entranhas da luta
armada. Foi a primeira e única vez que deixou escapar uma observação que comprometeria a sua segurança e a
nossa. Será que ele foi preso por causa disso? Comentou que o grandalhão Bucher fumava charutos e jogava cartas
no cativeiro? Tinha microfones em casa, espiões nos bares, no escritório dele?
[...]
[20] Minha mãe, na prisão, fez um exercício de memória para tentar entender ou encontrar alguma pista de por que
ela, minha irmã de 15 anos, a Eliane, e o meu pai foram detidos. Ele poderia ter dito de brincadeira, piadista que era,
um gozador, a tal frase sobre o embaixador suíço. Prenderam um gozador?
PAIVA, Marcelo Rubens. Ainda estou aqui. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2015. p.135-136. (Adaptado).
Texto 02
[1] Hilda [...] veio até a porta do nosso quarto para dizer, confusa e embaraçada, que havia uns homens querendo
falar comigo. O sentimento que me dominou, ao chegar à sala e encontrar os policiais, foi de impaciência: vi-me
diante de um incômodo que prometia durar um bom par de horas. Havia algo estranho no modo nervoso como
aqueles homens sorriam, e a amabilidade exagerada não deixava de trair uma promessa de agressão. [...]. Eles
[5] diziam que as autoridades militares queriam me fazer algumas perguntas, e eu, muito mais ingênuo do que eles
podiam imaginar, acreditei. Parecia-lhes pouco provável, no entanto, que alguém levasse tal eufemismo ao pé da
letra, e, enquanto eu tentava conseguir detalhes sobre o que ia se passar, eles iam abandonando relutantemente a
expectativa de que talvez eu reagisse a uma prisão que nem sequer sabia que estava se efetuando. Um deles, então,
fez uma sugestão que primeiro me pareceu estapafúrdia mas logo me encheu de medo: “É melhor levar sua escova
[10] de dentes”. Ainda tentei pedir explicações para esse conselho, mas eles deram mostra de que já não queriam perder
tempo.
[...]
É claro que nem [Gilberto] Gil nem eu [Caetano Veloso] imaginávamos que seríamos presos. Não havia
expectativa de que nada de grave pudesse acontecer conosco. Exceto o aviso feito pelo humorista Jô Soares e
aquela profecia saída da boca de um conhecido suspostamente em transe e que nos tinha sido relatada meses antes
[15] por Roberto Pinho (profecia esta que afinal se revelou assustadoramente precisa quanto às datas e às
circunstâncias), nós não tínhamos muito por que pensar que os militares queriam nos prender. Estávamos tão
habituados a hostilizações por parte da esquerda, éramos tantas vezes acusados de alienados e americanizados,
que, quando me vi diante daqueles policiais, imaginei que estavam nos levando para uma conversa com algum oficial
de São Paulo, o qual nos trataria como rapazes interessados apenas em divertir o público, e, no máximo, exigiria
[20] explicações sobre a nossa participação na famosa passeata dos 100 mil. Essa passeata contara com a quase
totalidade da classe artística brasileira, de modo que não seria difícil explicar nossa adesão como resultado de uma
pressão natural de grupo.
VELOSO, Caetano. Verdade tropical. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 350-351. (Adaptado).
Texto 03
Em 02 de março de 2025, o filme Ainda estou aqui, dirigido por Walter Salles, foi premiado com o Oscar na categoria de Melhor Filme Internacional. Trata-se da primeira produção cinematográfica brasileira a conquistar o prêmio, além de contar com mais duas indicações: Melhor Atriz e Melhor Filme. A produção é uma adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva, de mesmo título, publicado em 2015. Ambas as obras narram a trajetória de vida de Eunice Paiva, após o desaparecimento de seu esposo, Rubens Paiva, em janeiro de 1971, durante a Ditadura Militar.
Rubens Paiva era um ex-deputado trabalhista, que teve seu mandado cassado após o golpe de 1964. Em 20 de janeiro de 1971, foi sequestrado por militares, enquanto estava em casa com a família. Foi torturado por dois dias e assassinado em seguida, se tornando mais uma vítima da violência de Estado praticada pelo regime que governou o país entre 1964 e 1985. Em 1996, depois de sancionada a chamada Lei dos Desaparecidos, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, Eunice Paiva finalmente conseguiu a certidão de óbito do marido. A Lei n.º 9.149, de 4 de dezembro de 1995, garantiu às famílias de pessoas desaparecidas, que estiveram envolvidas em alguma atividade política durante o regime militar, o reconhecimento oficial da morte de seus entes.
Tanto o livro quanto o filme tematizam um momento doloroso e terrível de nossa história. Nesse sentido, vemos o quanto as artes podem constituir elementos fundamentais para o nosso contínuo processo de formação social, cultural, política e histórica, desempenhando diversos papeis. Elas constituem espaços de reflexividade, onde nossa sociedade, por meio de diversas linguagens, pode se ver, se questionar, se formar, se transformar.
O cinema surgiu no final do século XIX e se estruturou ao longo do século XX como a arte das massas. Seu nascimento e propagação se deu com base no advento do aprimoramento da indústria, na sua capacidade de produção e reprodução em grandes formatos, para grandes públicos, notadamente em exibições abertas. No início do século XXI, por sua vez, o cinema, ao ser incorporado ao processo de digitalização, passou a ser reproduzido e vendido massivamente em canais streaming individualizados.
O desenvolvimento do cinema, como atividade artística, está condicionado
Questão 40 15187428
UEG 2025/1Em 2019, Zahi Hawass [arqueólogo e ex-Ministro de Antiguidades do Egito] relançou sua campanha de restituição [de peças egípcias em museus europeus], perguntando aos diretores dos Museus Estatais de Berlim, do Museu Britânico e do Museu do Louvre: “como você pode recusar emprestar estes itens ao novo Grande Museu Egípcio, quando você levou tantas antiguidades do Egito?” [...] Todos os três museus recusaram seus pedidos. [...] Um porta-voz do Museu Britânico diz: “No Museu Britânico, os visitantes podem ver a Pedra Roseta [...] dentro do contexto mais amplo de outras culturas antigas, incluindo seus contemporâneos como Roma, Atenas e Pérsia, permitindo que o público explore este vasto arco da história […].”
Reportagem não assinada. 22 ago. 2022. Disponível em: https://dasartes.com.br/de-arte-a-z/ex-ministro-de-antiguidades-egipcio-pede-devolucao-de-pecas-a museus-europeus. Acesso em: 10 out. 2024.
O Assojaba Tupinambá (Manto Tupinambá) é uma vestimenta sagrada, utilizada em rituais e composta por penas de aves nativas. A preservação do território e de sua natureza garante que a colheita das penas seja feita de forma respeitosa e também protege a vida que flui no Manto. A indumentária emplumada representa para o povo Tupinambá uma confluência entre a dimensão espiritual (os Encantados e os antepassados), o meio ambiente, a economia e a agroecologia e a transmissão de saberes.
GONÇALVES, Ana Carolyna. O Manto Tupinambá – Espaço do Conhecimento UFMG, 08 ago. 2023. Disponível em: https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/o-manto-tupinamba/. Acesso em: 19 set. 2024.
No século XVII, vários elementos vivos das culturas indígenas foram levados para a Europa. Contudo, a devolução de artefatos expatriados durante a colonização aos seus países de origem tem sido uma prática recorrente no mundo todo. Em 2024, um Manto Tupinambá de quase 400 anos retornou ao Brasil, após permanecer no acervo do Museu Nacional da Dinamarca por 300 anos.

Fonte: Museu Nacional da Dinamarca / Divulgação

Fonte: Busto de Nefertiti / Neues Museum (Berlim)
A partir das informações apresentadas, verifica-se que
Questão 34 15178158
UPE 1 Fase 2 Dia 2025Leia o trecho.
O século XVII foi significativo para a expansão das fronteiras da América portuguesa. Se por um lado essa expansão significou o nascimento da sociedade colonial sertaneja, por outro ocasionou inevitavelmente diversos e esparsos conflitos travados contra vários grupos indígenas que viviam nos sertões das mesmas capitanias. Muitos desses grupos, embora apresentassem muitas semelhanças entre si, tinham diferenças culturais perceptíveis, como a língua e, dependendo da nação, a forma de organização social. O conflito contra todos esses grupos indígenas destacados no texto foi chamado de “Guerra dos Bárbaros”.
Disponível em: SILVA, Wesley de Oliveira. Valentes flecheiros: atuação das tropas indígenas na capitania de Pernambuco entre 1660-1700. Epígrafe, São Paulo, v. 8, n. 8, p. 110-137, 2020. Adaptado.
Os conflitos relatados no texto se caracterizaram por serem um(a)
Questão 36 15177294
UPE 1 Fase 1 Dia 2025Observe a imagem a seguir.

Disponível em: https://wellcomecollection.org/works/tp6fppqz/items. Acesso em: 17/04/23.
A obra Um homem ferido, figura presente em diversos manuscritos e livros impressos. Seu “propósito exato permanece um tanto misterioso, mas presumivelmente serviu como um lembrete dos ferimentos aos quais o corpo humano é propenso”.
A precisão anatômica do desenho desmente a interpretação vulgar que caracteriza a Idade Média como
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