Hoje é dia da água. Como podemos preservá-la?
Será que é possível repensar a maneira como consumimos água? De quem é o dever de garantir melhores políticas para sua preservação?
De acordo com a ECO92, Mudanças climáticas são aquelas relacionadas com as atividades humanas que alteram a composição do ar que respiramos (atmosfera) junto com as variações naturais do clima do nosso planeta.
Essas alterações estão se tornando a cada ano, mais perceptíveis. Danos relevantes se mostram presentes nos mais diversos cantos do planeta: erosão acelerada ao longo das praias, aumento do calor e desconfortos térmicos, chuvas torrenciais e secas mais intensas. Essas alterações climáticas podem impactar diretamente na qualidade e disponibilidade de água potável no globo terrestre, sendo portanto motivo de extrema preocupação de governos, da comunidade científica e de todos nós, seres humanos completamente dependentes deste recurso.
Para começar esse assunto, precisamos dizer que não há mais dúvida que as mudanças climáticas são causadas e intensificadas pela ação do homem na natureza.
Pesquisas científicas apresentadas durante o painel mundial da água concluíram que a ação da humanidade é responsável pelas mudanças da temperatura da atmosfera, da água dos oceanos, da nebulosidade (quantidade e distribuição de vapor d’água na atmosfera), da precipitação (intensidade e volume de água das chuvas), e de outros fenômenos climáticos estudados pela meteorologia.
As atividades humanas que mais impactam na saúde climática são as emissões de gases poluentes e a atividade agropecuária (que desmata e consome recursos hídricos numa velocidade e volume irreparáveis, além de alterar os cursos naturais de rios e nascentes).
A água, por sua vez, está em praticamente tudo que conhecemos. É o componente mais abundante dos seres vivos, e condição de sobrevivência. A história da humanidade e seu desenvolvimento e relaciona diretamente a disponibilidade de água. Sem água, não há vida.
As mudanças acima citadas estão diretamente ligadas à qualidade da água,sua disponibilidade para o consumo humano e sobrevivência também das demais espécies. Além disso, essas mudanças influenciam também os vetores que transmitem as doenças como dengue, febre amarela, leishmaniose, malária e doença de Chagas.
A contaminação de lençóis freáticos, assim como a degradação de dunas, manguezais e matas ciliares impactam diretamente na disponibilidade de água potável. Outro fator determinante é o assombroso aumento na utilização de defensivos agrícolas, que além de consumir considerável quantidade de água, contamina todo o ambiente em contato com o solo, prejudicando de sobremaneira o equilíbrio natural dos biomas e espécies.
Infelizmente não há muito que possamos fazer individualmente além do básico que já sabemos bem: racionar a utilização da água, optar por produtos eco sustentáveis, com selos verdes e menos agressivos ao meio ambiente e especialmente produzir menos lixo e evitar a produção de chorume (líquido viscoso escuro, altamente tóxico produzido pela degradação do lixo doméstico).
Enquanto sociedade, devemos pressionar a classe política para que o Estado crie mecanismos eficientes de proteção do meio ambiente e que empresas poluidoras e destruidoras sejam penalizadas de forma que a atividade seja mais lucrativa mesmo sendo eco sustentável.
A água depende de nós e de nossas políticas públicas e nós dependemos da água para continuar existindo.
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