Conheça 5 erros que toda escola deve parar de cometer ainda em 2020
Estar em sintonia com o espírito do tempo é crucial para uma escola que pretende se manter como referência em qualidade de ensino nos tempos atuais. Aproveite essas dicas para ter certeza que você está no caminho certo.
O modelo de educação tradicional continua sendo o mais aplicado no Brasil. Escolas, pais e alunos se sentem seguros em manter com qualidade aquilo que já deu certo por muitos e muitos anos e não há problema algum nisso. Não é preciso revolucionar para atualizar, mas é crucial para a sobrevivência ética e financeira de qualquer escola estar de acordo com a época em que se vive.
A escola que não se adapta às novas tecnologias e métodos pedagógicos, está fadada ao fracasso e isso não se resume apenas ao que é tratado dentro de sala de aula. Novidades surgem o tempo todo também na área administrativa das instituições. Atualmente existem inúmeros sistemas de gestão acadêmica que exigem conhecimento, treinamento e técnica para serem utilizados por completo. É urgente que as escolas entendam seus pontos de melhoria e se adaptem à contemporaneidade. Só assim começaremos a construir um sistema de ensino forte, conciso e que caminha na mesma direção: qualidade de ensino para os alunos de qualquer região.
Pensando nisso, elaboramos uma lista definitiva com 5 coisas que toda escola deve parar de fazer ainda em 2020.
Ser resistente quanto a tecnologia.
Já falamos disso algumas outras vezes por aqui, mas é sempre muito importante entender que tecnologia nada mais é que uma ferramenta criada para facilitar processos, apesar de muitas vezes vista como um bicho de sete cabeças ou até mesmo uma possível vilã de um futuro distante.
Cabe aos adultos, o entendimento do uso saudável da tecnologia em qualquer situação. E para criar esse entendimento, precisamos desfazer essa imagem mítica que cerca qualquer novo software ou gadget que os alunos possam trazer para a sala de aula e buscar realmente entender como é a realidade de cada um deles.
Consciente disso, uma escola preocupada com a sua evolução e sobrevivência num mercado tão disruptivo deve fazer da tecnologia sua melhor aliada. Trazendo para dentro da sala de aula tudo aquilo que o aluno usa na sua rotina e inclusive digitalizando processos de gestão que antes eram enviados como notas em agenda, cartas e memorandos.
Insistir em numa grade curricular segmentada.
Os alunos atuais já nasceram sabendo que o conhecimento não é segmentado. E justamente por isso é tão difícil manter a atenção deles em aulas que parecem não se conectar com a realidade.
A escola atual deve ser multidisciplinar em sua essência e não meramente como um discurso. Nós sabemos que a separação tradicional dos conteúdos por áreas de conhecimento funciona bem na hora de planejar o calendário acadêmico, mas acaba sendo completamente ineficaz na hora de garantir o engajamento dos alunos.
Esse é um assunto tão sério e verdadeiro, que até mesmo os principais vestibulares do país e principalmente o Exame Nacional do Ensino Médio cobram conhecimentos integrados dos alunos.
A época em que cada tema ficava numa caixinha intocável passou e a educação daqui para frente será cada vez mais junta, misturada e complexa. Esteja por dentro!
Pouco valorizar os profissionais.
Quem faz a educação é o professor. E os pais estão cada vez mais ligados nisso. Se a sua escola, ao ser pesquisada por alguns pais nunca recebeu a seguinte pergunta: “Desculpa, mas qual é o piso salarial dos seus professores?” Se prepare, porque ela um dia vai chegar.
Preparar, treinar e bem remunerar os professores são tarefas que compõe os pilares básicos de qualquer escola. Reconhecer o professor que conquista os objetivos da instituição e conhece o aluno muitas vezes melhor que os próprios pais é a melhor maneira de manter alta a qualidade de ensino e cultivar sempre uma boa imagem para a sua escola.
Não oferecer ao aluno atendimento personalizado.
Estamos na era do autoconhecimento e cada ser humano tem descoberto dentro de si seu próprio universo. Ignorar isso com a nova geração é a receita básica para a insatisfação do aluno com a escola, gerando por consequência a desmotivação com o aprendizado.
Por mais que os alunos compartilhem perfis semelhantes, é importante entender que muito mais que uma geração, eles são indivíduos. Trazem dentro de si uma bagagem familiar, diferentes expectativas, características pessoais e desafios completamentes diferentes.
Por isso é tão importante pensar em formas de atendimento personalizado, para que o aluno se sinta incluído, aceito e celebrado pela a escola. Só assim ele poderá se sentir seguro o suficiente para ser um agente ativo do seu próprio aprendizado e ensino.
Ter apenas um modelo de aula.
E frequentemente expositivo. Estamos em 2020 e infelizmente o modelo tradicional de aulas não se aplica mais a realidade do aluno atual, gerando completo desinteresse pelos estudos. Uma escola que pretende corrigir seus erros, precisa começar a pensar em novos modelos de aulas, de forma que o conhecimento passado seja capaz de despertar o interesse do aluno e incluí-lo como um agente ativo de seu aprendizado.
De visitas guiadas a museus e laboratórios até trabalhos práticos de experimentação e projetos completos desenvolvidos pela comunidade em torno da escola. Tudo pode ser um bom motivo para aprender. Portanto, não permita que a sua escola caia na armadilha das aulas maçantes onde os professores falam por horas intermináveis e aos alunos resta apenas sentar e ouvir.
Administrar uma escola não uma tarefa simples. É necessário que toda a equipe esteja presente de alma e coração, voltada para a mesma direção e comprometida a viver as mudanças necessárias para o bem estar do aluno, da escola e de toda a comunidade escolar.
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