Redação #965801
Previsão: 13/04/2022
O quadro "O grito" do pintor norueguês Eduard Munch, retarda a inquietude, o medo e a desesperança, refletidos no semblante de um personagem envolto por uma atmosfera de profunda desolação. Para além da obra, observa-se que, na conjuntura brasileira contemporânea, o sentimento de milhares de indivíduos assolados pelo aquecimento global é amiudadamente, semelhante ao ilustrado pelo artista. Nesse viés, torna-se crucial analisar as causas desse revés, dentre os quais se destacam a negligência governamental e a escassa abordagem do programa.
A princípio é imperioso notar que a negligência do Estado potencializa o aquecimento global. Esse contexto de inoperância das esferas do poder exemplifica a teoria das Instituições Zumbis, do sociólogo Zaygmunt Bauman, que as descreve como presentes na sociedade, todavia, não cumprem seu papel de forma eficácia. Sob essa ótica, devido a baixa atuação das autoridades, esse fenômeno vem se agravando.
Outrossim, é igualmente preciso apontar, a escassa abordagem do problema, como outro fator que contribui para manutenção desse aumento na temperatura. Posto isso, o século XX, foi considerado o período mais quente desde a última glaciação. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a pendurar.
Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar o aquecimento global. Desse modo, para solucionar, é preciso que o Estado, por intermédio da palestras, com campanhas, busque conscientização a fim de cessar o agravamento desse fenômeno. Espera-se assim, que os sofrimentos emocionais retardados por Munch delimite-se apenas ao plano artístico
-