Redação #948618
Previsão: 18/03/2022
" O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim". Esse lema positivista, formulado pelo filósofo francês Auguste comte, inspirou a frase política " Ordem e progresso " exposta na bandeira nacional. No entanto, o cenário desafiador vivenciado no Brasil representa uma antítese à máxima do símbolo pátrio, uma vez que a democratização do acesso ao cinema no Brasil, grave problema a ser enfrentado pela sociedade - resulta na desordem e no retrocesso do desenvolvimento social. Desse modo, não só a negligência do estado, como também a falta de empatia - reflexo do individualismo - solidificam tal mazela.
A princípio, é interessante pontuar que a negligência do estado é uma das causas do problema no país. De acordo com a constituição Federal de 1988, promover o bem-estar e um direito social. Nesse sentido, imagina-se que o direito ao acesso ao cinema no Brasil deverá ser garantido por tais direitos, pois são inúmeros os cidadãos brasileiros que não têm condições de prestigiar tamanho lazer como ir ao cinema. No entanto, infelizmente o estado não atua em defesa do ponto de vista coletivo previsto constitucionalmente, já que grande parte da sociedade ainda sofre com essa paridade. Esse sofrimento ocorre pela falta de subsídio por parte do governo. Portanto, é inadmissível a ineficácia do governo em não defender as garantias básicas da população verde-amarela.
Além disso, a problemática encontra terra fértil no individualismo e na falta de empatia. Isso é devido ao fato de que o governo é demais autoridades não fazem devido uso do dinheiro público. Na obra " modernidade líquida " , zygmunt bauman defende que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. Em virtude disso, há, como consequência, tamanha desigualdade enfrentada pela população brasileira, quando o assunto e frequentar devidos lugares que deveria ser frequentado por toda a população independente da classe social. Assim essa liquidez que influi sobre a questão do acesso ao cinema funciona como um forte empecilho para sua resolução.
Portanto, são necessárias medidas capazes de resolver tamanha desigualdade. Para isso, é imprescindível que o governo por intermédio de rendas destinadas a população faça doação de duas ou três seções de cinema para a população carente, a fim de solucionar essa desigualdade vivida. Assim, será consolidada uma sociedade em que o estado desempenha corretamente seu papel social, bem como o Brasil andará rumo à ordem e ao progresso.
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