Redação #9088
Título: Resistência à antibióticos: automedicação e falta de informação
25/06/2018
O surgimento do antibiótico, iniciado com a descoberta da penicilina por Alexander Fleming, foi um grande salto do ser humano contra um dos seus inimigos mais antigos: as bactérias. Esta batalha não parou por ai, e a cada contra ataque por parte destes seres, os quais sofriam mutações criando resistência, os cientistas buscavam novas formas de vencer esta guerra. Porém, na atualidade, esta batalha tem sido vencida pelo lado inimigo, conforme ficamos escassos quanto a criação de novos antibióticos, as bactérias aumentam sua defesa aos existentes e ocasionam milhares de mortes. As superbactérias, como são chamadas, se apresentam não apenas como um problema de saúde pública brasileira, mas sim de nível mundial.
Uma das causas apontadas para essa resistência bacteriana é a prescrição indiscriminada de antibióticos, um problema que se estende desde a sua invenção. Quantas vezes não procuramos um serviço de saúde com sintomas gerais, como dor e febre, e saímos com a prescrição médica de antibioticoterapia, sem nem ao menos ter sido colhido um exame de sangue, o qual pode realmente apontar um indicador mais confiável para se diagnosticar uma infecção, como o aumento de leucócitos, por exemplo.
Associado ao problema anterior, está a falta de orientação quanto ao uso correto do medicamento, o qual apesar do desaparecimento dos sintomas, deve ser mantido pelo período prescrito, geralmente de 7 a 14 dias, afim de se obter a destruição total do microrganismo. Desta forma, muitas pessoas acabam guardando o medicamento e reutilizando quando julgam ser necessário, ou seja, em outro quadro de dor e febre, e que muitas vezes não vai mais ser efetivo, devido a produção de genes resistentes por estas bactérias.
Diante do exposto, sugere-se a capacitação dos profissionais de saúde afim de se promover uma nova abordagem ao paciente com quadro infeccioso e com prescrição de antibiótico, para que o mesmo seja orientado através de uma linguagem simples, afim de se obter compreensão da informação, quanto ao uso e tempo correto, finalidade do medicamento e efeitos colaterais, para que não se interrompa o tratamento sem motivos. Deve-se também abordar os prescritores quanto a criteriosidade do diagnóstico infecioso e a necessidade do medicamento, buscando reduzir o uso de antimicrobianos indevidamente, podendo assim dar forças a nós, seres humanos, para que possamos continuar a luta, a qual aparentemente, não acabará tão cedo.
Uma das causas apontadas para essa resistência bacteriana é a prescrição indiscriminada de antibióticos, um problema que se estende desde a sua invenção. Quantas vezes não procuramos um serviço de saúde com sintomas gerais, como dor e febre, e saímos com a prescrição médica de antibioticoterapia, sem nem ao menos ter sido colhido um exame de sangue, o qual pode realmente apontar um indicador mais confiável para se diagnosticar uma infecção, como o aumento de leucócitos, por exemplo.
Associado ao problema anterior, está a falta de orientação quanto ao uso correto do medicamento, o qual apesar do desaparecimento dos sintomas, deve ser mantido pelo período prescrito, geralmente de 7 a 14 dias, afim de se obter a destruição total do microrganismo. Desta forma, muitas pessoas acabam guardando o medicamento e reutilizando quando julgam ser necessário, ou seja, em outro quadro de dor e febre, e que muitas vezes não vai mais ser efetivo, devido a produção de genes resistentes por estas bactérias.
Diante do exposto, sugere-se a capacitação dos profissionais de saúde afim de se promover uma nova abordagem ao paciente com quadro infeccioso e com prescrição de antibiótico, para que o mesmo seja orientado através de uma linguagem simples, afim de se obter compreensão da informação, quanto ao uso e tempo correto, finalidade do medicamento e efeitos colaterais, para que não se interrompa o tratamento sem motivos. Deve-se também abordar os prescritores quanto a criteriosidade do diagnóstico infecioso e a necessidade do medicamento, buscando reduzir o uso de antimicrobianos indevidamente, podendo assim dar forças a nós, seres humanos, para que possamos continuar a luta, a qual aparentemente, não acabará tão cedo.
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
CARLOS EDUARDO DOS SANTOS
Guarapuava - PR