Redação #871646
Embora a humanidade, contemporânea, viva num mundo globalizado e com acesso à informação muito rápido, ainda há muros a serem derrubados. Um deles é o de doação de órgãos, percebe-se que, nos últimos 5 anos houve uma estaginação nos números de doadores e, principalmente, negativa dde familiares quando o ente está em processo de morte encefálica.
É relevante abordar, primeiramente, que a doação pode salvar mais de uma vida, de modo que uma pessoa saudável, acometida por morte cerebral, em sua maioria, doa: coração, pulmões, rins, pâncreas, fígado, ossos, medula óssea. Nesse sentido, observa-se que o número de doadores, apesar de ter crescido virtiginosamente, entre os anos 2007 a 2016, teve uma redução de 17 para 15,6 doadores por milhão nos últimos 5 anos. Segundo o médico Valter Garcia, responsável pelo departamento de transplantes renais na Santa Casa de Porto Alegre, "hj no Brasil de cada 100 mortes uma é por morte encefálica", para que ocorra transplantes tem que haver doadores de órgãos.
Paralelo a isso, vale ressaltar, que a negativa familiar é o principal entrave para doações. Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2019, das 6.700 entrevistas familiares, 42% foram negativas para doações, assim, mostra a importância de conscientizar pessoas numa perspectiva de ajudar ao próximo, não necessariamente um auxílio financeiro ou físico, mas pela ideia fraternal de socorrer à vida de outrem, que aliás essa é o valor maoir da humanidade.
Dessa forma, percebe-se que o debate acerca das doações de órgãos é imprescindível para uma elvação de números de transplantes . Nessa lógica, é imperativo que os Ministérios da Educação e Saúde hajam juntos, seja em palestras, ou seja em conteúdos didáticos, para que desde os primeiros anos de vida escolar se tenha contato com essa barreira e , com isso, a mudança de paradigma da futura sociedade. Além disso, cabe a União promover mais publicidade e cursos técnicos, a fim de mostra a magnitude dessa dádiva, como, também, treinar os profissionais da área da saúde em todo o território brasileiro. Feito isso, a fila de espera será passado e o presente o prolongamento da vida.
-