Redação #802786
Previsão: 24/09/2021
A esperança de uma vida digna, longe do leito dos hospitais, pode estar na morte. Todos os anos, milhares de brasileiros esperam que a morte de alguém lhe traga essa esperança, por meio da doação de órgãos outros milhares de heróis anônimos estão dispostos a doar uma parte de si para salvar essas vidas. Entretanto os transplantes de órgãos tenham se tornado mais frequentes na última década, a estrutura precária do sistema de saúde pública e a falta de informação da sociedade ainda dificultam a chance de sobrevida de muitas pessoas.
Como a maioria dos doadores têm morte encefálica (decorrente muitas vezes de AVC), surge a necessidade das emergências estarem equipadas para os procedimentos iniciais do transplante, bem como o transporte de órgãos, caso seja necessário. De acordo com dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o Brasil desperdiça 50% dos órgãos aptos para transplantes.
A falta de informação da sociedade a respeito da doação de órgãos como um dos dilemas enfrentados no Brasil. Mesmo com a divulgação das campanhas que visam aumentar o número de doadores, a persistência do preconceito e recusa quanto à doação de órgãos permanece ligada à realidade do país. Dessa forma, uma mudança nos valores da sociedade é fundamental para minimizar a resistência contra a doação de órgãos no Brasil.
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