Redação #7923
Título: Cotas acentuam desigualdades?
13/05/2018
Tendo em vista o princípio da equidade em que todos devem ter direito as mesmas oportunidades para que com elas possam desenvolver suas habilidades,um incentivo federal para tal fato no que tange a educação são as cotas nas universidades, fato que possibilita a muitos estudantes o acesso ao ensino superior.
Sobre esse assunto, algo que gera grande repercussão é se esse método de facilitação ao acesso estudantil não é uma forma de acentuar as desigualdades ou desvalorização de determinada classe ou origem social. Existem atualmente cotas para pardos, negros e índios, pessoas de baixa renda e que estudam em escola pública. É notório que, se levarmos em consideração a favelização teremos uma população de mais de 70% negra, segregada em subúrbios e com baixa escolaridade. Entretanto o principal fator a ser analisado é a questão socio-econômica do indivíduo e não a quantidade de melanina presente nas células do seu tecido epitelial.
Um fato que também é questionável é a presença de estudantes com condição econômica alta em escolas públicas buscando a obtenção de cotas. Certos que é direito de todos, mas a disputa não é justa. Muitas universidades aderem a renda per capita, outrossim muitas universidade consideram o tempo em que o aluno cursou na escola pública. Nesses fatores, nota-se a presença do famoso "jeitinho brasileiro", usada por aqueles que mesmo possuam a disponibilidade de conseguir algo, tenham preferência por alcançar esse mesmo objetivo retraindo o direito do outro de ser igual.
De maneira análoga a lei da inércia, enquanto a força que busca por meios efetivos de equidade não agir sobre a força da corrupção e da desvalorização do ser social em seus direitos, a desigualdade continuará se acentuando em grande movimento. Sendo assim, torna-se necessário que a existência de cotas sejam aplicadas de maneira justa. Nesse âmbito o Ministério da Educação, o Inep e as Universidades devem rever seus editais e fiscalizarem a aplicação de cotas para determinados níveis econômicos, além de observar as condições de aprendizagem e possibilitar novos métodos de ensino para que a educação seja mais efetiva e possa revolucionar nossa sociedade.
Sobre esse assunto, algo que gera grande repercussão é se esse método de facilitação ao acesso estudantil não é uma forma de acentuar as desigualdades ou desvalorização de determinada classe ou origem social. Existem atualmente cotas para pardos, negros e índios, pessoas de baixa renda e que estudam em escola pública. É notório que, se levarmos em consideração a favelização teremos uma população de mais de 70% negra, segregada em subúrbios e com baixa escolaridade. Entretanto o principal fator a ser analisado é a questão socio-econômica do indivíduo e não a quantidade de melanina presente nas células do seu tecido epitelial.
Um fato que também é questionável é a presença de estudantes com condição econômica alta em escolas públicas buscando a obtenção de cotas. Certos que é direito de todos, mas a disputa não é justa. Muitas universidades aderem a renda per capita, outrossim muitas universidade consideram o tempo em que o aluno cursou na escola pública. Nesses fatores, nota-se a presença do famoso "jeitinho brasileiro", usada por aqueles que mesmo possuam a disponibilidade de conseguir algo, tenham preferência por alcançar esse mesmo objetivo retraindo o direito do outro de ser igual.
De maneira análoga a lei da inércia, enquanto a força que busca por meios efetivos de equidade não agir sobre a força da corrupção e da desvalorização do ser social em seus direitos, a desigualdade continuará se acentuando em grande movimento. Sendo assim, torna-se necessário que a existência de cotas sejam aplicadas de maneira justa. Nesse âmbito o Ministério da Educação, o Inep e as Universidades devem rever seus editais e fiscalizarem a aplicação de cotas para determinados níveis econômicos, além de observar as condições de aprendizagem e possibilitar novos métodos de ensino para que a educação seja mais efetiva e possa revolucionar nossa sociedade.
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Ericka Neto
Salgueiro - PE