Redação #736850
O Sars Cov-2, da família coronavírus, venho para ficar?
O Sars Cov foi descoberto no início do século e não era tão noscivo a nós, seres humanos. Por isso foi ignorado pelos cientistas, após, por quase 20 anos, sofrer mutações, ele evolui para o Sars Cov-2, causando um tremendo estrago na vida da sociedade humana: social, emocional e, principalmente, na saúde pública.
Primeiramente a saúde pública que foi a mais afetada, praticamente no mundo inteiro. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde(OMS), foram 178 países afetados pelo Sars Cov-2 em pouco mais de 18 meses. Claro que o carro chefe foi a circulação de pessoas, com seu fluxo intenso, mas podemos apontar outros despreparos governamentais, como por exemplo, falta de medidas preventivas( uso de máscara, higiene das mãos,isolamento social, controle de aeroportos e portos). fazendo com que os governantes mais negligentes tivessem os maiores números de mortes pela covid- 19.
Agora os países que adotaram medidas mais extremas no isolamento social, o chamado lockdown, que em inglês quer dizer confinamento; liberdade de ir e vir restrita e fechamento do comercio presenciaram a linha exponencial da covid- 19 que era ascendente, fazer uma curva na descendente, tanto no números de mortos, como também nos números de infectados.
Hoje com as vacinas, já podemos retornar, com muitos cuidados ainda, nossas vidas sociais. Mas o retorno mais complicado está sendo à escola, pois as crianças e adolescentes estão traumatizadas e com medo: da contaminação e bullings são as reclamações mais frequentes. Os psicólogos usam o termo gaiolão para este epsódio e orientam os pais que não forcem seus filhos e sim de apoio e segurança para que eles decidam voltar à escola.
Mesmo com a fabricação de vacinas e vacinação em massa, ainda não estamos imunizados plenamente, têm-se notícia de novas cepas da Sars Cov-2 B.1531 e Delta, que já provocaram reinfecções mesmo naqueles já vacinados. Os cientistas estão numa corrida para imunizar a população, só que essas cepas estão se apresentando muito mais resistentes e fortes para novas mutações.
Portanto é prematuro qualquer opinão, podendo novas cepas aparecerem e termos que conviver com ela por mais alguns anos ou até mesmo pra sempre. Assim como a influenza ( causa a gripe) com suas novas cepas, por ex: H1N1, mais lembrada. A corrida contra este vírus esta longe de um fim, porém nos estudos revelam que existem mais 7 vírus que ainda estão inertes e podem existirem milhões que não se manifestaram ainda, por causa da sua carecterística de precisarem de um hospedeiro. Logo não temos muitas escolhas há não ser de luta pela sobrevivência, uma das leis de Charles Darwin, se quisermos ter ascendetes ainda.
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