Redação #730259
Previsão: 09/07/2021
A partir do ano de 2020, desde então, o mercado de trabalho foi e está sendo afetado por uma pandemia chamada Covid-19. O direito ao trabalho e o bem estar da população é algo inerente a todo cidadão brasileiro, independente da situação que ocorre. Analogamente, quando se observa a deficiência de medidas contra os impactos da Covid-19 sobre o mercado de trabalho no Brasil, dificultando, deste modo, os diretos civis. Dessa maneira, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em primeiro plano, é importante ressaltar que a ausência de medidas governamentais para combater o desemprego. Nessa visão, o governo brasileiro apresentam certo grau de improviso, de forma do qual não teve resultados mais contundentes para o enfrentamento da crise. Sob a perspectiva do filósofo John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir direitos para os civis, como o desemprego, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, a pandemia atinge com maior intensidade a população que vive na informalidade, isso também pode ser apontado causador do problema. Segundo o IBGE aponta que o desemprego bate o recorde na pandemia, com 13,5 milhões de desempregados no Brasil. Diante de tal exposto a informalidade reside em áreas precárias, ou seja, que tem rendimentos baixos e irregulares, sem moradia digna, sistemas privados de saúde e sem acesso a água potável. Logo, isso contribui para que esse cenário continue a perdurar.
Portanto, é essencial a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, o Estado, através de programas sociais que gerem emprego e renda, de modo a promover uma melhoria nas condições de habitabilidade das comunidades e dos assentamentos precários. Assim, poder-se-á diminuir, ao longo prazo, o impacto nocivo dos impactos da Covid-19 sobre o mercado de trabalho no Brasil, e a profecia de Locke será solidificada no Brasil.
-