Redação #701184
O Brasil está em um estado crítico em termo de doação de órgãos, pois segundo o jornal O Globo, em cerca de 50% dos casos, as familias não autorizam a doação. Isso aconteceu em parte porque esses familiares não entendiam conceitos básicos, como procedimentos cirúrgicos e morte encefálica, e duvidavam da segurança das doações. Além disso, esse é um problema raramente discutido em campanhas governamentais e outros campos (como escolas), dificultando a compreensão da importancia desse comportamento e a compreensão dos detalhes do assunto.
No início, foi importante notar que muito poucas mortes cerebrais foram restauradas à doação de órgãos. Segundo dados da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), apenas 1.800 das 6.000 doações possíveis em 2012 foram autorizadas por familiares de pacientes com morte encefálica. Portanto, pode-se inferir que por essas pessoas carecerem de esclarecimentos sobre o processo de retirada de órgãos, naturalmente tendem a negá-lo, pois não é comum veivular atividades sobre o assunto na TV u nas redes sociais, portanto, algumas pessoas acreditam que pode até mesmo ser roubo de órgãos como corrupção hospitalar. É uma forma que complica a situação de quem está na lista de espera.
Além disso, apesar do sistema funcionar bem no transplante de órgãos, considerando que 93% dos procedimentos são realizados pelo SUS, segundo o jornal O Globo, poucas pessoas investem na assimilação pessoal da importância das doações. Este tema e sua devida descrição não são um tema comum nas escolas, do ensino fundamental ao médio, e mesmo nas aulas de biologia. Por conta disso, esse tema é pouco explorado. Em possível momento de decisão, a familia foi surpreendida pelo conselho do médido sobre a importancia da retirada do órgão, e não foi aprovada por desconhecimento e choque pela situação sutil.
Percebe-se que se quisermos aumentar o número de doações de órgãos, devemos superar os obstáculos da desinformação e do desconhecimento. Portanto, o Ministério da Educação tem responsabilidade de modificar o BNCC (National Common Curriculum Library) para introduzir os procedimentos de doação de órgãos e importância da doação de órgãos nas aulas de biologia do ensino médio, a fim de introduzir o conhecimento anteriormente fornecido aos cidadãos brasileiros e garantir que eles devem realizar a doação. Ao tomar decisões possíveis, eles são totalmente capazes de tomar decisões conscientes.
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