Redação #691719
Previsão: 30/06/2021
Os vírus sempre existiram na natureza e atuam na seleção natural de indivíduos resistentes ou mais adaptados, como proposto por Darwin. Caso não houvessem grandes doenças com agentes virais como a peste bubônica, gripe espanhola, gripe suína e Covid-19, a população mundial contaria, hoje, com bilhões a mais.
Em decorrência dos efeitos do coronavírus, na metade de 2021, o Brasil registrou 500 mil óbitos. Embora os relatórios oficiais apresentem números, as centenas de milhares de vidas perdidas eram familiares de alguém, muitas vezes quem provia o lar. Nesse contexto, a doença que começou na alta classe, logo contaminou a base da economia, matando, em maioria, trabalhadores informais tais quais entregadores e empregadas domésticas, sem condições para custearem os 15 mil reais das diárias de UTI's particulares.
Ainda no sexto mês de 2021, o país mal gerido que demorou a reconhecer o risco do vírus ainda não atingiu a imunidade de rebanho e pode enfrentar a terceira onda de Covid, somada à possibilidade das variantes beta e gama se propagarem rapidamente. Isso leva a outro problema: nem todas as vacinas aplicada no país são eficazes contra as variantes virais.
Diante disso, é evidente a necessidade de ampliar o número de leitos públicos, além da contrução de novos hospitais para suprir a demanda da população. Outra medida é a intensificação da vacinação almejando a imunidade de rebanho e, não menos importante, fomentar a pesquisa feita por universidades públicas como a USP e o Institudo Butantã que desenvolvem a Butanvac, única vacina 100% brasileira.
Guarapuava - PR