Redação #603272
Título: Michael Jackson é encontrado em terreiro de macumba em Fortaleza-CE
03/05/2021
Segundo a filósofa política Hannah Arendt, a banalização do mal gera uma naturalização das ações desumanas. Isso pode ser relacionado, de forma análoga, ao sensacionalismo midiático, o qual rompe a harmonia entre o direito ao esquecimento e à informação, em função da busca contínua por audiência, aliada à ausência de suporte estatal acessível aos envolvidos em publicações difamatórias.
Primeiramente, vale ressaltar que a falta de apoio governamental aos atores relacionados com as informações divulgadas pelos meios de comunicação, corrobora com a continuidade do sensacionalismo nesses cenários, o que rompe com o equilíbrio entre a licença ao esquecimento e à informação. Isso ocorre porque os indivíduos, geralmente, não dispõe de recursos financeiros para contratar um suporte jurídico e psicológico contra a exposição excessiva, assim esses cidadãos sofrem os danos em prol da liberdade de expressão garantida pela lei. Essa realidade pode ser ratificada, analogamente, por meio da série "Os 13 porquês", na qual a protagonista sofre com a divulgação de suas imagens íntimas no ambiente escolar e busca auxílio das autoridades, as quais negam seu pedido, o que culmina no seu suicídio. Dessa forma, percebe-se que a inação governamental em prover amparo as vítimas de exposição da mídia, promove a quebra da harmonia entre os limites do público e o privado e, assim rompe o seu direito ao esquecimento.
Ademais, nota-se que a busca contínua por espectadores, promove o sensacionalismo midiático, o qual destrói a barreia entre o direito ao esquecimento e à informação. Isso ocorre porque os veículos de comunicação exploram o desejo humano de conhecer as novidades, com isso, esses meios utilizam informações inconsistentes sobre os casos, a fim de atrair a atenção do público, embora essa atitude exija a exposição demasiada dos envolvidos. Esse cenário pode ser ratificado por meio da matéria publicada pela revista "Rolling Stone Brasil", segundo a qual, no seu título, o canto Michael Jackson está vivo, mesmo após sua morte está confirmada há uma década. Dessa maneira, evidencia-se que a mídia dispõe do sensacionalismo, com o fito de obter uma audiência maior, sem preocupar-se com os danos gerados aos componentes dos casos, como no caso da revista, a reputação póstuma do artista americano.
Portanto, vê-se que a busca midiática por audiência, aliada à ausência de suporte governamental aos envolvidos em publicações escandalosas, promove o sensacionalismo, o qual derruba a barreira entre a licença ao esquecimento e à informação. Desse modo, torna-se imprescindível que a Organização das Nações Unidas crie o programa Desaparecer, o qual criará sedes nos países adeptos ao projeto, que se disponibilizarão advogados e acompanhamento psicológico gratuitos para as vítimas de exposição excessiva na mídia. Assim, os cidadãos poderão entrar em contato com esses locais e pedir a remoção de matérias ligadas ao seu nome, o que, a longo prazo, mitigará a banalização da informação.
Primeiramente, vale ressaltar que a falta de apoio governamental aos atores relacionados com as informações divulgadas pelos meios de comunicação, corrobora com a continuidade do sensacionalismo nesses cenários, o que rompe com o equilíbrio entre a licença ao esquecimento e à informação. Isso ocorre porque os indivíduos, geralmente, não dispõe de recursos financeiros para contratar um suporte jurídico e psicológico contra a exposição excessiva, assim esses cidadãos sofrem os danos em prol da liberdade de expressão garantida pela lei. Essa realidade pode ser ratificada, analogamente, por meio da série "Os 13 porquês", na qual a protagonista sofre com a divulgação de suas imagens íntimas no ambiente escolar e busca auxílio das autoridades, as quais negam seu pedido, o que culmina no seu suicídio. Dessa forma, percebe-se que a inação governamental em prover amparo as vítimas de exposição da mídia, promove a quebra da harmonia entre os limites do público e o privado e, assim rompe o seu direito ao esquecimento.
Ademais, nota-se que a busca contínua por espectadores, promove o sensacionalismo midiático, o qual destrói a barreia entre o direito ao esquecimento e à informação. Isso ocorre porque os veículos de comunicação exploram o desejo humano de conhecer as novidades, com isso, esses meios utilizam informações inconsistentes sobre os casos, a fim de atrair a atenção do público, embora essa atitude exija a exposição demasiada dos envolvidos. Esse cenário pode ser ratificado por meio da matéria publicada pela revista "Rolling Stone Brasil", segundo a qual, no seu título, o canto Michael Jackson está vivo, mesmo após sua morte está confirmada há uma década. Dessa maneira, evidencia-se que a mídia dispõe do sensacionalismo, com o fito de obter uma audiência maior, sem preocupar-se com os danos gerados aos componentes dos casos, como no caso da revista, a reputação póstuma do artista americano.
Portanto, vê-se que a busca midiática por audiência, aliada à ausência de suporte governamental aos envolvidos em publicações escandalosas, promove o sensacionalismo, o qual derruba a barreira entre a licença ao esquecimento e à informação. Desse modo, torna-se imprescindível que a Organização das Nações Unidas crie o programa Desaparecer, o qual criará sedes nos países adeptos ao projeto, que se disponibilizarão advogados e acompanhamento psicológico gratuitos para as vítimas de exposição excessiva na mídia. Assim, os cidadãos poderão entrar em contato com esses locais e pedir a remoção de matérias ligadas ao seu nome, o que, a longo prazo, mitigará a banalização da informação.
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Fernando Leonardo
Natal - Rn