Redação #590741
No período colonial do Brasil, jesuítas chegaram em uma missão cujo objetivo era forçar os povos indígenas a uma nova vida, esquecendo completamente de sua cultura para que seguissem, de acordo com eles, a única e verdadeira fé: o cristianismo. Entretanto, no Brasil Contemporâneo – sem jesuítas – ainda há uma opressão e apagamento da cultura indígena por parte da sociedade. Nesse viés, há de se desconstruir a imposição cultural de civilização feita pela sociedade, bem como a extinção de línguas indígenas.
Em primeira análise, há uma nociva imposição cultural de civilização sobre os indígenas. A esse respeito, Jacinto, um personagem da obra "A cidades e as Serras" de José de Alencar, acredita que uma sociedade só pode ser superiormente feliz quando é superiormente civilizada. Ocorre que a esmagadora maioria da população brasileira é adepta ao pensamento preconceituoso de Jacinto. Porém, enquanto a cultura de civilização se mantiver, o Brasil estará mais perto de perder uma de suas importantes identidades nacionais: os idiomas indígenas.
De outra parte, os idiomas indígenas do Brasil correm grande risco de extinção. Nesse viés, de acordo com o Atlas das Línguas em Perigo da Unesco, no Brasil existem 190 idiomas em risco de extinção ou já extintas. Contudo, substancial parcela da sociedade verde-amarela não reconhece o problema que a perda dessa identidade nacional representa. Dessa forma, enquanto a mazela com a cultura indígena for a regra, a tolerância étnica será a exceção.
Portanto, o apagamento da cultura indígena precisa ser mitigado no Brasil. Nesse sentido, o Ministério da Educação deve promover em conjunto com as escolas, o ensino sobre os povos indígenas do Brasil, bem como suas línguas, por meio de minicursos, a fim de formar cidadãos capazes de reconhecer o valor cultural de sua nação.
Em primeira análise, há uma nociva imposição cultural de civilização sobre os indígenas. A esse respeito, Jacinto, um personagem da obra "A cidades e as Serras" de José de Alencar, acredita que uma sociedade só pode ser superiormente feliz quando é superiormente civilizada. Ocorre que a esmagadora maioria da população brasileira é adepta ao pensamento preconceituoso de Jacinto. Porém, enquanto a cultura de civilização se mantiver, o Brasil estará mais perto de perder uma de suas importantes identidades nacionais: os idiomas indígenas.
De outra parte, os idiomas indígenas do Brasil correm grande risco de extinção. Nesse viés, de acordo com o Atlas das Línguas em Perigo da Unesco, no Brasil existem 190 idiomas em risco de extinção ou já extintas. Contudo, substancial parcela da sociedade verde-amarela não reconhece o problema que a perda dessa identidade nacional representa. Dessa forma, enquanto a mazela com a cultura indígena for a regra, a tolerância étnica será a exceção.
Portanto, o apagamento da cultura indígena precisa ser mitigado no Brasil. Nesse sentido, o Ministério da Educação deve promover em conjunto com as escolas, o ensino sobre os povos indígenas do Brasil, bem como suas línguas, por meio de minicursos, a fim de formar cidadãos capazes de reconhecer o valor cultural de sua nação.
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Davi Abreu
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