Redação #498586
No documentário da empresa norte-americana Netflix, "Império de Memes", é evidenciado como as personalidades digitais americanas sofrem da pressão e criticismo dos internautas, assim como da mídia. Infelizmente, tal quadro não se restringe à sociedade estadunidense, enquadrando-se no meio digital globalmente. A partir disso, faz-se relevante analisar como os limites da liberdade de expressão e o hábito do "cancelamento" on-line corroboram para a cultura do cancelamento.
A princípio, para compreender esse cenário deve-se reconhecer que o direito de expressão carrega consigo não só liberdades, mas deveres para com o próximo. Por possuir tal direito garantido por lei, o cidadão, muitas vezes, acaba por confundir sua liberdade de manifestação com discursos de ódio voltados a outro cidadão. Nas mídias sociais, essa situação é ainda mais frequente, visto que, por serem meios de comunicação instantânea, os internautas costumam analisar e julgar o conteúdo virtual sem embasamentos concretos e julgamentos eficientes. Dessa forma, o discurso individualizado corrobora para a cultura de cancelamento e a segregação no meio digital.
Sendo assim, a cultura de cancelamento, apesar de em alguns pontos possuir pontos positivos para justiças sociais, mostra-se problemática, visto que os círculos sociais virtuais tornam-se, a cada dia, mais restritos e segregados. Além disso, tal tendência compromete não só a saúde mental das vítimas dos "linchamnetos" digitais, com desenvolvimento de depressão, crises de pânico e auto sabotagem, mas a saúde física, com o desenvolvimento de disturbios alimentares. Contribuindo também para a precarização da comunicação nas redes sociais e da prática do debate.
Com isso, cabe às empresas de mídias sociais, por meio da improvação dos termos de uso e política do usuário quanto ao livre discurso nas plataformas digitais para que haja uma maior vigilância de discursos violentos por parte dos usuários, e que, com o tempo, a cutura do cancelamento possa ser um quadro social desconstruído.
A princípio, para compreender esse cenário deve-se reconhecer que o direito de expressão carrega consigo não só liberdades, mas deveres para com o próximo. Por possuir tal direito garantido por lei, o cidadão, muitas vezes, acaba por confundir sua liberdade de manifestação com discursos de ódio voltados a outro cidadão. Nas mídias sociais, essa situação é ainda mais frequente, visto que, por serem meios de comunicação instantânea, os internautas costumam analisar e julgar o conteúdo virtual sem embasamentos concretos e julgamentos eficientes. Dessa forma, o discurso individualizado corrobora para a cultura de cancelamento e a segregação no meio digital.
Sendo assim, a cultura de cancelamento, apesar de em alguns pontos possuir pontos positivos para justiças sociais, mostra-se problemática, visto que os círculos sociais virtuais tornam-se, a cada dia, mais restritos e segregados. Além disso, tal tendência compromete não só a saúde mental das vítimas dos "linchamnetos" digitais, com desenvolvimento de depressão, crises de pânico e auto sabotagem, mas a saúde física, com o desenvolvimento de disturbios alimentares. Contribuindo também para a precarização da comunicação nas redes sociais e da prática do debate.
Com isso, cabe às empresas de mídias sociais, por meio da improvação dos termos de uso e política do usuário quanto ao livre discurso nas plataformas digitais para que haja uma maior vigilância de discursos violentos por parte dos usuários, e que, com o tempo, a cutura do cancelamento possa ser um quadro social desconstruído.
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Sofia Vittoria Conti Zacché
Vitória - ES