Redação #494080
Título: Banalização da morte
08/03/2021
A vacina surgiu no final do século XVIII com o intuito de mitigar os impactos da varíola. Entretanto, além do seu desenvolvimento, os profissionais da saúde enfrentaram dificuldades ao promover a conscientização popular acerca daquela. De maneira semelhante, vê-se os entraves para a imunização brasileira contra o novo coronavírus, em função da disseminação de notícias falsas, aliada à inação do poder executivo nacional no incentivo à imunização coletiva.
Primeiramente, vale ressaltar que a propagação de notícias irreais corrobora com os impasses da vacinação brasileira contra a Covid-19. Isso decorre da ignorância presente na população torná-la vulnerável aos discursos elaborados pela elite nacional, a qual beneficia-se dessas informações falsas e reduz a quantidade de pessoas imunizadas e, por conseguinte, amplia o número de casos da enfermidade. Essa realidade pode ser ratificada por meio de uma matéria veiculada pelo jornal The New York Times, segundo a qual, no final do século XX, uma indústria farmacêutica contratou um cientista, com o fito de criar falsas evidências acerca dos malefícios das vacinas e, assim, aumentar a venda de remédios. Desse modo, demonstra-se como os interesses de uma classe social motivam a criação de notícias falsas, as quais podem promover impactos na sociedade, como a morte de milhares de cidadãos.
Ademais, nota-se que a ineficácia estatal no incentivo à imunização popular promove entraves no avanço da vacinação brasileira contra o novo coronavírus. Isso ocorre porque há uma normalização dos eventos ocorridos, uma vez que, ao ver o poder executivo desvalorizar as vacinas constantemente, cria-se um ideário coletivo de aversão aos imunizantes e, por conseguinte, retardam a imunização brasileira. Esse cenário pode ser ratificado pelo pensamento da filósofa política Hannah Arendt, para quem, a banalização do mal ocorre ao naturalizar as ações imorais, como o antissemitismo disseminado durante o governo Nazista na Alemanha, e, por conseguinte, extrair a capacidade de julgamento crítico dos indivíduos, o que cria cidadãos adeptos aos conceitos, sem refletir sobre suas consequências.
Portanto, vê-se que a propagação de notícias falsas, aliada à inação governamental promovem imbróglios na vacinação nacional contra o novo coronavírus. Desse modo, torna-se imprescindível que os Governos Estaduais em parceria com os veículos de comunicação, criem o conselho Covid, o qual deverá reunir os líderes estaduais, a fim de promover a disseminação de informação verídicas e lúdicas sobre as vacinas, por meio das mídias sociais, com o intuito de conscientizar a população sobre o funcionamento delas e sua importância. Assim, os indivíduos serão conscientizados acerca da importância da imunização, impedirão a continuidade da propagação das notícias falsas, além de imunizar-se, mitigar o alcance da doença e os impactos da banalização do mal, apresentada por Arendt.
Primeiramente, vale ressaltar que a propagação de notícias irreais corrobora com os impasses da vacinação brasileira contra a Covid-19. Isso decorre da ignorância presente na população torná-la vulnerável aos discursos elaborados pela elite nacional, a qual beneficia-se dessas informações falsas e reduz a quantidade de pessoas imunizadas e, por conseguinte, amplia o número de casos da enfermidade. Essa realidade pode ser ratificada por meio de uma matéria veiculada pelo jornal The New York Times, segundo a qual, no final do século XX, uma indústria farmacêutica contratou um cientista, com o fito de criar falsas evidências acerca dos malefícios das vacinas e, assim, aumentar a venda de remédios. Desse modo, demonstra-se como os interesses de uma classe social motivam a criação de notícias falsas, as quais podem promover impactos na sociedade, como a morte de milhares de cidadãos.
Ademais, nota-se que a ineficácia estatal no incentivo à imunização popular promove entraves no avanço da vacinação brasileira contra o novo coronavírus. Isso ocorre porque há uma normalização dos eventos ocorridos, uma vez que, ao ver o poder executivo desvalorizar as vacinas constantemente, cria-se um ideário coletivo de aversão aos imunizantes e, por conseguinte, retardam a imunização brasileira. Esse cenário pode ser ratificado pelo pensamento da filósofa política Hannah Arendt, para quem, a banalização do mal ocorre ao naturalizar as ações imorais, como o antissemitismo disseminado durante o governo Nazista na Alemanha, e, por conseguinte, extrair a capacidade de julgamento crítico dos indivíduos, o que cria cidadãos adeptos aos conceitos, sem refletir sobre suas consequências.
Portanto, vê-se que a propagação de notícias falsas, aliada à inação governamental promovem imbróglios na vacinação nacional contra o novo coronavírus. Desse modo, torna-se imprescindível que os Governos Estaduais em parceria com os veículos de comunicação, criem o conselho Covid, o qual deverá reunir os líderes estaduais, a fim de promover a disseminação de informação verídicas e lúdicas sobre as vacinas, por meio das mídias sociais, com o intuito de conscientizar a população sobre o funcionamento delas e sua importância. Assim, os indivíduos serão conscientizados acerca da importância da imunização, impedirão a continuidade da propagação das notícias falsas, além de imunizar-se, mitigar o alcance da doença e os impactos da banalização do mal, apresentada por Arendt.
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Fernando Leonardo
Natal - Rn