Redação #48958
Título: Suicídio: como enfrentar esse problema?
27/08/2019
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 10/09/2019
Previsão: 10/09/2019
Na obra literária alemã "Os sofrimentos do jovem Werther", de Goethe, o rapaz encontra o suicídio uma forma de livrar-se das dores de um amor não correspondido. A temática da infelicidade fez com que parte do jovem público-leitor, no século XVIII, se sentisse representado pelos anseios do personagem e tirassem as próprias vidas. Nesse sentido, percebe-se que esse problema de saúde pública ainda ocorre e, no Brasil, a taxa de suicídio faz-se crescente, evidenciando a urgência de alteração deste cenário preocupante.
Em primeiro lugar, o suicídio é, por vezes, uma consequência de um quadro depressivo do indivíduo. Nessa perspectiva, Shakespeare trouxe essa relação em obras como "Hamlet" e "Romeu e Julieta" que mostram o psicológico dos personagens e as circunstâncias que os levaram ao ato. Ocorre que, fora da literatura, os brasileiros são acometidos com a doença por decepções amorosas, insatisfações pessoais e recorrem ao suicídio como única forma de resolução de seus problemas. Todavia, enquanto a depressão e suas causas se mantiverem, o país será obrigado a conviver com um dos mais graves problemas: o suicídio.
Ademais, o individualismo é forte motivador da problemática. Sob esse viés, em tempos de modernidade líquida, defendida por Zygmunt Bauman, a interação entre indivíduos está menor, assim como o grau de solidariedade social. De forma análoga ao pensamento de Durkheim, quanto menor a empatia entre os indivíduos, maior serão a chances de ocorrer o suicídio, retratando como um fato social. Esse panorama é o segundo maior índice de mortes no Brasil, motivado pela fragilidade das relações interpessoais. Desse modo, a urgente superação dessa questão surge como um desafio da modernidade.
Transtornos psicológicos e fragilidades das relações, portanto, mostram-se importantes fomentadores do suicídio. Assim, cabe ao Ministério da Saúde, por meio de campanhas de conscientização nas escolas e mídias, informar que a depressão é um problema de saúde- ao promover a reflexão e alerta a esse emblema-, visando a busca por tratamento médico pelos indivíduos e, possivelmente, evitar uma tragédia. A sociedade, por sua vez, deve estar mais atenta aos comportamentos solitários de seus conhecidos e familiares, ao promover o diálogo frequente e o apoio emocional. a fim de evitar tentativas suicidas. Dessa forma, é possível mitigar as taxas de suicídio e tornar a sociedade brasileira mais empática e consciente.
Em primeiro lugar, o suicídio é, por vezes, uma consequência de um quadro depressivo do indivíduo. Nessa perspectiva, Shakespeare trouxe essa relação em obras como "Hamlet" e "Romeu e Julieta" que mostram o psicológico dos personagens e as circunstâncias que os levaram ao ato. Ocorre que, fora da literatura, os brasileiros são acometidos com a doença por decepções amorosas, insatisfações pessoais e recorrem ao suicídio como única forma de resolução de seus problemas. Todavia, enquanto a depressão e suas causas se mantiverem, o país será obrigado a conviver com um dos mais graves problemas: o suicídio.
Ademais, o individualismo é forte motivador da problemática. Sob esse viés, em tempos de modernidade líquida, defendida por Zygmunt Bauman, a interação entre indivíduos está menor, assim como o grau de solidariedade social. De forma análoga ao pensamento de Durkheim, quanto menor a empatia entre os indivíduos, maior serão a chances de ocorrer o suicídio, retratando como um fato social. Esse panorama é o segundo maior índice de mortes no Brasil, motivado pela fragilidade das relações interpessoais. Desse modo, a urgente superação dessa questão surge como um desafio da modernidade.
Transtornos psicológicos e fragilidades das relações, portanto, mostram-se importantes fomentadores do suicídio. Assim, cabe ao Ministério da Saúde, por meio de campanhas de conscientização nas escolas e mídias, informar que a depressão é um problema de saúde- ao promover a reflexão e alerta a esse emblema-, visando a busca por tratamento médico pelos indivíduos e, possivelmente, evitar uma tragédia. A sociedade, por sua vez, deve estar mais atenta aos comportamentos solitários de seus conhecidos e familiares, ao promover o diálogo frequente e o apoio emocional. a fim de evitar tentativas suicidas. Dessa forma, é possível mitigar as taxas de suicídio e tornar a sociedade brasileira mais empática e consciente.
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EDUARDA LACERDA
RIO DE JANEIRO - RJ