Redação #475080
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 04/03/2021
Previsão: 04/03/2021
É fato que, no Brasil, os cursos de maior prestígio social, como medicina, direito e engenharia civil, são os mais concorridos. Entretanto, a maioria dos estudantes que almejam tais profissões, são, na verdade, pressionados socialmente para escolhê-las e motivados pelos pisos salariais altos. Sendo assim, não restam dúvidas de que, para a maioria dos brasileiros, o mercado de trabalho é mais importante que a vocação.
Em primeira instância, cabe ressaltar que a pressão social enfrentada pelos jovens na escolha de um cargo renomeado, acaba por vezes, sendo a principal responsável pela infelicidade no âmbito profissional. Tal comportamento é explicado pela estruturação social proposta por Karl Marx no contexto das Revoluções Industriais, em que há a divisão brusca entre proletariado e burguesia, a qual ainda reflete no pensamento da sociedade como um todo. Nesse parâmetro, o proletariado não possuía meios de ascender socialmente, o que se difere dos dias atuais, em que a escolha da profissão permite que isso aconteça.
Além disso, valores salariais altos não são motivadores duradouros, uma vez que o peso de fazer diariamente algo considerado chato para o indivíduo acaba sendo maior que o financeiro. Ademais, fazer algo prazeroso é um incentivo para a busca constante por novos conhecimentos e aperfeiçoamento. Logo, quem escolhe a profissão por vocação, por mais desvalorizada que esta seja, terá mais chances de ascender socialmente, ganhando prestígio no mercado de trabalho.
Dessa maneira, fica nítido a necessidade de intervenção das instituições de ensino, promovendo políticas afirmativas que incentivem os estudantes a buscar profissões que lhes sejam agradáveis, seja por meio de palestras, aulas, visitas de profissionais, ou até mesmo pela oferta de estágios em diferentes áreas, de modo que todos estejam mais preparados e confiantes para a escolha do curso. Somente assim teremos trabalhadores motivados e felizes em seus devidos empregos no Brasil.
Em primeira instância, cabe ressaltar que a pressão social enfrentada pelos jovens na escolha de um cargo renomeado, acaba por vezes, sendo a principal responsável pela infelicidade no âmbito profissional. Tal comportamento é explicado pela estruturação social proposta por Karl Marx no contexto das Revoluções Industriais, em que há a divisão brusca entre proletariado e burguesia, a qual ainda reflete no pensamento da sociedade como um todo. Nesse parâmetro, o proletariado não possuía meios de ascender socialmente, o que se difere dos dias atuais, em que a escolha da profissão permite que isso aconteça.
Além disso, valores salariais altos não são motivadores duradouros, uma vez que o peso de fazer diariamente algo considerado chato para o indivíduo acaba sendo maior que o financeiro. Ademais, fazer algo prazeroso é um incentivo para a busca constante por novos conhecimentos e aperfeiçoamento. Logo, quem escolhe a profissão por vocação, por mais desvalorizada que esta seja, terá mais chances de ascender socialmente, ganhando prestígio no mercado de trabalho.
Dessa maneira, fica nítido a necessidade de intervenção das instituições de ensino, promovendo políticas afirmativas que incentivem os estudantes a buscar profissões que lhes sejam agradáveis, seja por meio de palestras, aulas, visitas de profissionais, ou até mesmo pela oferta de estágios em diferentes áreas, de modo que todos estejam mais preparados e confiantes para a escolha do curso. Somente assim teremos trabalhadores motivados e felizes em seus devidos empregos no Brasil.
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Leticia Ribeiro
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