Redação #474555
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 03/03/2021
Previsão: 03/03/2021
Na obra literária O cortiço, de Aluísio de Azevedo, evidencia-se uma forte expressão da cultura do assédio, sobretudo, nas diversas cantadas do vendeiro João Romão às lavadeiras do local. Fora da ficção, mesmo após os inúmeros movimentos feministas, a mulher moderna continua a sofrer problemas similares aos do romance naturalista. Nesse sentido, no que tange à questão, percebe-se a configuração de um grave problema, em virtude da visão de que as mulheres são objetos sexuais e da pouca importância dada, em geral, a atos de assédio no âmbito social.
Em primeira análise, convém destacar que o pensamento retrógrado de que a mulher é um objeto sexual à disposição do homem é uma causa direta do problema. De acordo com a socióloga brasileira Eva Blay, "a mulher não é vista como um ser humano, e sim, como um objeto a ser usado pelo homem". Assim, torna-se claro que a sociedade atual continua a perpetuar uma inadmissível realidade, a qual é a principal cúmplice das diversas cenas humilhantes de assédio sofridas pela empoderada mulher do século XXI.
Ademais, vale salientar que a diminuta importância dada pela sociedade a atos de assédio em público também é uma causa direta do problema. Como exemplo do fato, tem-se o caso da deputada federal Isa Pena, a qual foi assediada em um órgão público, mas, até então, não teve a sua ocorrência devidamente reconhecida pela sociedade. Desse modo, conclui-se que os brasileiros, em suma, são coniventes com crimes dessa espécie, posição essa imoral e inaceitável, que deve ser, portanto, combatida.
Diante disso, é mister uma forma de atenuar o problema. Para isso, o Ministério da Educação e o Ministério da Mulher devem esclarecer os cidadãos brasileiros sobre as peculiaridades e direitos do sexo feminino, por meio de campanhas e cartilhas, a fim de desenraizar a cultura do assédio e, com efeito, promover o pleno exercício da cidadania pela mulher moderna.
Em primeira análise, convém destacar que o pensamento retrógrado de que a mulher é um objeto sexual à disposição do homem é uma causa direta do problema. De acordo com a socióloga brasileira Eva Blay, "a mulher não é vista como um ser humano, e sim, como um objeto a ser usado pelo homem". Assim, torna-se claro que a sociedade atual continua a perpetuar uma inadmissível realidade, a qual é a principal cúmplice das diversas cenas humilhantes de assédio sofridas pela empoderada mulher do século XXI.
Ademais, vale salientar que a diminuta importância dada pela sociedade a atos de assédio em público também é uma causa direta do problema. Como exemplo do fato, tem-se o caso da deputada federal Isa Pena, a qual foi assediada em um órgão público, mas, até então, não teve a sua ocorrência devidamente reconhecida pela sociedade. Desse modo, conclui-se que os brasileiros, em suma, são coniventes com crimes dessa espécie, posição essa imoral e inaceitável, que deve ser, portanto, combatida.
Diante disso, é mister uma forma de atenuar o problema. Para isso, o Ministério da Educação e o Ministério da Mulher devem esclarecer os cidadãos brasileiros sobre as peculiaridades e direitos do sexo feminino, por meio de campanhas e cartilhas, a fim de desenraizar a cultura do assédio e, com efeito, promover o pleno exercício da cidadania pela mulher moderna.
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Lucas Pereira
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