Redação #471555
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Título: Sem Título
07/02/2021
No episódio "Queda Livre", da série Black Mirror, a sociedade vive em uma realidade onde cada indivíduo pode avaliar um ao outro por suas ações em um sistema eletrônico. No enredo, a protagonista faz de tudo para não cometer erros e portanto baixas avaliações, mas nada adianta e ela pouco a pouco perde seu espaço no meio social a medida que sua aprovação pública diminui. Paralelamente a realidade, as mídias sociais estão cada vez mais sendo o ambiente perfeito para julgar e condenar um ao outro, gerando consequências irreversíveis para o acusado na chamada cultura do cancelamento.
Nas palavras do cientista Albert Einstein: "Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade", pensamento justo visto que, desde a ascensão da comunicação após a Segunda Guerra Mundial, as pessoas cada vez mais se desumanizam pelo conforto da anonimicidade ou o esbanjo da exposição que o meio virtual proporciona. Os seres humanos nunca acompanharam tanto a vida uns dos outros, e a impessoalidade falicitada pelo distanciamento abre margem para críticas despreocupadas e furiosas a qualquer erro que desagrade a maioria, aplicando penalidades sem meios de redenção.
Sob esse viés, a falta de leis de proteção ao indivíduo e a carência de moderação das próprias redes sociais apenas agrava o assunto. A pessoa cancelada não pode se proteger dos ataques pela política do anonimato da própria internet, dificultando o processo de identificação dos orgãos defensores e consequentemente a punição dos ofensores, facilmente escondidos. No filme High School Musical, a personagem Troy Bolton sente receio em participar do clube de teatro e ser retalhado pelos colegas, mas faz o que deseja e pouco a pouco os convence de que a desaprovação pessoal não implica no ser ruim do objeto de negação: a disposição para abrir a mente sempre será o primeiro passo nesse aspecto.
Portanto, compreende-se que o Governo Federal deve realizar campanhas contra o linchamento digital e a cultura do cancelamento, por meio de ambientes virtuais como as redes socais, conscientizando a população sobre as consequências e razões para tais ações e incentivando as vítimas a denunciarem suas experiências e buscarem ajuda profissional. Dessa forma, a sociedade contemporânea não precisará passar pelo futuro distópico, mas possível, de Black Mirror.
Nas palavras do cientista Albert Einstein: "Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade", pensamento justo visto que, desde a ascensão da comunicação após a Segunda Guerra Mundial, as pessoas cada vez mais se desumanizam pelo conforto da anonimicidade ou o esbanjo da exposição que o meio virtual proporciona. Os seres humanos nunca acompanharam tanto a vida uns dos outros, e a impessoalidade falicitada pelo distanciamento abre margem para críticas despreocupadas e furiosas a qualquer erro que desagrade a maioria, aplicando penalidades sem meios de redenção.
Sob esse viés, a falta de leis de proteção ao indivíduo e a carência de moderação das próprias redes sociais apenas agrava o assunto. A pessoa cancelada não pode se proteger dos ataques pela política do anonimato da própria internet, dificultando o processo de identificação dos orgãos defensores e consequentemente a punição dos ofensores, facilmente escondidos. No filme High School Musical, a personagem Troy Bolton sente receio em participar do clube de teatro e ser retalhado pelos colegas, mas faz o que deseja e pouco a pouco os convence de que a desaprovação pessoal não implica no ser ruim do objeto de negação: a disposição para abrir a mente sempre será o primeiro passo nesse aspecto.
Portanto, compreende-se que o Governo Federal deve realizar campanhas contra o linchamento digital e a cultura do cancelamento, por meio de ambientes virtuais como as redes socais, conscientizando a população sobre as consequências e razões para tais ações e incentivando as vítimas a denunciarem suas experiências e buscarem ajuda profissional. Dessa forma, a sociedade contemporânea não precisará passar pelo futuro distópico, mas possível, de Black Mirror.