Redação #470521
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 12/02/2021
Previsão: 12/02/2021
"O juiz não é nomeado para fazer favores com a justiça, mas para julgar segundo as leis" afirma Platão, mas, com base nesse pensamento, é evidente que o julgamento está presente na sociedade além do meio jurídico. Nesse contexto, é inegável que, atualmente, vivemos na era do cancelamento, em que as redes sociais estão repletas de falsos juízes, condenando erros cotidianos, a partir de suas próprias opiniões. Com isso, percebe-se indesejáveis efeitos, sendo agravados por um individualismo no meio virtual e um julgamento em excesso.
Em primeiro plano, cabe ressaltar que o ato de cancelar alguém é efeito de uma ignorância á coletividade, aliada a uma ideia de anonimato dada pelo ambiente virtual. Nessa conjuntura, o filósofo Nietzsche aponta que o conceito de bem e mal é definido pelo próprio indivíduo, tendo, assim, uma prática vantajosa para ele sendo considerada a correta. Nesse contexto, fica claro que o cancelamento cotidiano e viral de pessoas nas redes sociais se baseia na impunidade e na necessidade de comprovar suas próprias convicções. Com isso, o filósofo Albert Einstein afirma que "Tornou-se claro que a tecnologia ultrapassou a nossa humanidade", evidenciando o fato de que por estar atrás de uma tela, uma série de práticas ofensivas e sem empatia com o próximo se agravam.
Além disso, outro agravante para a problemática é o julgamento exacerbado, em que, falhas ou opiniões opostas são motivos para o cancelamento, haja vista que a liberdade de expressão é um direito do indivíduo, segundo o artigo 5 º da Constituição Federal. Ademais, o filósofo Stuart Mill infere que a liberdade de expressão, após os devidos debates entre os lados discordantes, é necessária para o desenvolvimento de uma sociedade, ao mesmo tempo que assegura a individualidade e elimina a tirania de uma maioria. Porém, essa individualidade tem os seus limites, a partir do momento em que causa danos à outras pessoas, necessitando, assim, de uma punição proporcional, que, atualmente, estaria no âmbito jurídico. Logo, fica claro que o cancelamento social é uma prática que dificulta debates e desenvolvimento, gerando exclusão, ignorância e impunidade, ao se aproximar de crimes como o de cyberbullying.
Diante dos fatos supracitados, urge ao Estado e às escolas criar campanhas sobre empatia e uso saudável das redes sociais, por meio do Ministério da Cultura e Ministério da Educação, a fim de combater, conscientizar e educar a todos sobre essa problemática, erradicando, assim, a ideia de cancelamento social nos atuais e futuros usuários. Aliado a isso, palestras sobre efeitos do cyberbullying e da exclusão social, propagandas sobre o respeito no meio virtual são alguns dos caminhos para o fim dessa terrível prática.
Em primeiro plano, cabe ressaltar que o ato de cancelar alguém é efeito de uma ignorância á coletividade, aliada a uma ideia de anonimato dada pelo ambiente virtual. Nessa conjuntura, o filósofo Nietzsche aponta que o conceito de bem e mal é definido pelo próprio indivíduo, tendo, assim, uma prática vantajosa para ele sendo considerada a correta. Nesse contexto, fica claro que o cancelamento cotidiano e viral de pessoas nas redes sociais se baseia na impunidade e na necessidade de comprovar suas próprias convicções. Com isso, o filósofo Albert Einstein afirma que "Tornou-se claro que a tecnologia ultrapassou a nossa humanidade", evidenciando o fato de que por estar atrás de uma tela, uma série de práticas ofensivas e sem empatia com o próximo se agravam.
Além disso, outro agravante para a problemática é o julgamento exacerbado, em que, falhas ou opiniões opostas são motivos para o cancelamento, haja vista que a liberdade de expressão é um direito do indivíduo, segundo o artigo 5 º da Constituição Federal. Ademais, o filósofo Stuart Mill infere que a liberdade de expressão, após os devidos debates entre os lados discordantes, é necessária para o desenvolvimento de uma sociedade, ao mesmo tempo que assegura a individualidade e elimina a tirania de uma maioria. Porém, essa individualidade tem os seus limites, a partir do momento em que causa danos à outras pessoas, necessitando, assim, de uma punição proporcional, que, atualmente, estaria no âmbito jurídico. Logo, fica claro que o cancelamento social é uma prática que dificulta debates e desenvolvimento, gerando exclusão, ignorância e impunidade, ao se aproximar de crimes como o de cyberbullying.
Diante dos fatos supracitados, urge ao Estado e às escolas criar campanhas sobre empatia e uso saudável das redes sociais, por meio do Ministério da Cultura e Ministério da Educação, a fim de combater, conscientizar e educar a todos sobre essa problemática, erradicando, assim, a ideia de cancelamento social nos atuais e futuros usuários. Aliado a isso, palestras sobre efeitos do cyberbullying e da exclusão social, propagandas sobre o respeito no meio virtual são alguns dos caminhos para o fim dessa terrível prática.
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Beatriz Gomes
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