Redação #469396
Durante o período da Revolução francesa, líderes políticos foram perseguidos pela população, isto por conta da insatisfação para com um governo autoritário, cheios de erros e que não valorizava o povo. Paralelamente, se no passado as pessoas "cancelavam" alguém por justiça social, hoje em dia nos deparamos com problemáticas: A perseguição pela perfeição no mundo virtual e a evolução de um ambiente tóxico.
Primordialmente, as intenções de cancelar alguém na internet eram por conta de denúncias ou em busca de corrigir as atitudes e falas de uma determinada pessoa, principalmente figuras públicas. Contudo, o cenário atual é de internautas que querem seres perfeitos e sem erros no mundo virtual, muitas vezes excedendo o limite e partindo para ofensas ou até ameaças. Segundo Fernando Pessoa: "Adoramos a perfeição porque não a podemos ter" , sendo basicamente isso que ocorre, pois é mais fácil para o ser humano cobrar uma ética comum aos seus critérios, do que entender o outro.
Por conseguinte, é notável que toda essa cobrança pela perfeição dentro das redes sociais, acaba formando um ambiente hóstil. No filme "Jogos vorazes", a sociedade do país fictício "Panem", lida com um jogo anual de guerra que ocorre em um campo monitorado por câmeras, assim transmitindo para todo o país as atitudes dos que batalham pela vida no campo de guerra, os chamados "tributos", fazendo com que as ações deles influenciem nas decisões dos "patrocinadores" que escolhem se investirão ou não em algum tributo. Fora da ficção, o que ocorre no filme faz sentido, pessoas com medo do "cancelamento" ficam cada vez mais preocupadas se irão perder ou não a publicidade que move suas redes, a colocando acima de seus princípios, podendo até tentar chamar atenção com falas polêmicas atraindo pessoas e assim ganhando mais visibilidade. Ou seja, o a internet se tornou uma competição de quem estar certo, errado ou apenas grita por atenção.
Portanto, é mister que o Estado busque formas de amenizar a situação. Para que a sociedade desenvolva senso ético nas redes sociais, urge que o Ministério da Educação (MEC) crie palestras ou campanhas virtuais por meio de perfis governamentais, que estimulem a manutenção da saúde mental das pessoas que vivem na internet ou a utiliza como ferramenta de trabalho, alertando sobre julgamentos prévios sem checagem de informações e o exagero na forma que as palavras são utilizadas em caso de opiniões deixadas no mundo virtual. Somente assim, será possível alertar usuários e influenciadores sobre o bem-estar social, evitando a busca pelo perfeito e dando ínicio a busca pelo que é mais humano.
Primordialmente, as intenções de cancelar alguém na internet eram por conta de denúncias ou em busca de corrigir as atitudes e falas de uma determinada pessoa, principalmente figuras públicas. Contudo, o cenário atual é de internautas que querem seres perfeitos e sem erros no mundo virtual, muitas vezes excedendo o limite e partindo para ofensas ou até ameaças. Segundo Fernando Pessoa: "Adoramos a perfeição porque não a podemos ter" , sendo basicamente isso que ocorre, pois é mais fácil para o ser humano cobrar uma ética comum aos seus critérios, do que entender o outro.
Por conseguinte, é notável que toda essa cobrança pela perfeição dentro das redes sociais, acaba formando um ambiente hóstil. No filme "Jogos vorazes", a sociedade do país fictício "Panem", lida com um jogo anual de guerra que ocorre em um campo monitorado por câmeras, assim transmitindo para todo o país as atitudes dos que batalham pela vida no campo de guerra, os chamados "tributos", fazendo com que as ações deles influenciem nas decisões dos "patrocinadores" que escolhem se investirão ou não em algum tributo. Fora da ficção, o que ocorre no filme faz sentido, pessoas com medo do "cancelamento" ficam cada vez mais preocupadas se irão perder ou não a publicidade que move suas redes, a colocando acima de seus princípios, podendo até tentar chamar atenção com falas polêmicas atraindo pessoas e assim ganhando mais visibilidade. Ou seja, o a internet se tornou uma competição de quem estar certo, errado ou apenas grita por atenção.
Portanto, é mister que o Estado busque formas de amenizar a situação. Para que a sociedade desenvolva senso ético nas redes sociais, urge que o Ministério da Educação (MEC) crie palestras ou campanhas virtuais por meio de perfis governamentais, que estimulem a manutenção da saúde mental das pessoas que vivem na internet ou a utiliza como ferramenta de trabalho, alertando sobre julgamentos prévios sem checagem de informações e o exagero na forma que as palavras são utilizadas em caso de opiniões deixadas no mundo virtual. Somente assim, será possível alertar usuários e influenciadores sobre o bem-estar social, evitando a busca pelo perfeito e dando ínicio a busca pelo que é mais humano.
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HORRARA DE SOUSA CARVALHO
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