Redação #469278
Título: Cancelamento, eufemismo para racismo e homofobia.
06/01/2021
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 20/01/2021
Previsão: 20/01/2021
No século XVl quando Nicolau Copérnico sistematizou a teoria heliocentrica, como resposta veio a inquisição por parte da igreja católica. Hoje com o advento das redes sociais se tem uma inquisição moderna eufemisada de cultura do cancelamento e que tem por essência perseguir minorias a exemplo de mulheres, negros e gays.
Em 2020 a jornalista Maria Julia Coutinho que trabalha no grupo Globo, sofreu uma série de ataques e injurias raciais nas redes sociais pelo fato de ser uma mulher negra em posição de destaque. O fato chamou atenção pela facilidade com que o Facebook permitiu que os agressores escrevessem as injurias na pagina do Jornal Nacional no próprio Facebook, sem nenhum mecanismo ou filtro para bloquear as palavras de injuria.
Durante as eleições estaduais e municipais de 2020 no Brasil, os ataques foram cordenados sistematicamente a prefeitos e prefeitas, vereadores e vereadoras negros e negras, e também a candidaturas transexuais nas redes sociais como forma de inibir e cercear o discurso político. Em todos esses ataques foram utilizadas injurias raciais e ofensas homofobicas.
Diante da conjuntura dos fatos apresentados, concluo que o Facebook e as demais redes sociais criem mecanismos que bloqueiam automaticamente palavras e frases de cunho racista e homofobico e que em casos que o indivíduo burle o mecanismo fique 3 anos sem ultilizar redes sociais, e responda criminalmente na esfera judicial.
Em 2020 a jornalista Maria Julia Coutinho que trabalha no grupo Globo, sofreu uma série de ataques e injurias raciais nas redes sociais pelo fato de ser uma mulher negra em posição de destaque. O fato chamou atenção pela facilidade com que o Facebook permitiu que os agressores escrevessem as injurias na pagina do Jornal Nacional no próprio Facebook, sem nenhum mecanismo ou filtro para bloquear as palavras de injuria.
Durante as eleições estaduais e municipais de 2020 no Brasil, os ataques foram cordenados sistematicamente a prefeitos e prefeitas, vereadores e vereadoras negros e negras, e também a candidaturas transexuais nas redes sociais como forma de inibir e cercear o discurso político. Em todos esses ataques foram utilizadas injurias raciais e ofensas homofobicas.
Diante da conjuntura dos fatos apresentados, concluo que o Facebook e as demais redes sociais criem mecanismos que bloqueiam automaticamente palavras e frases de cunho racista e homofobico e que em casos que o indivíduo burle o mecanismo fique 3 anos sem ultilizar redes sociais, e responda criminalmente na esfera judicial.
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Pedro Lucas Rodrigues
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