Redação #469048
A leitura, além de auxiliar no desenvolvimento psicomotor do indivíduo, estimula sua criticidade e modifica sua forma de ver o mundo. Entretanto, no cenário brasileiro, o reduzido incentivo à leitura se intensifica devido à desigualdade socioeconômica do país e ao excessivo uso das tecnologias durante a infância. Deve-se analisar, portanto, o declínio do hábito da leitura, e de que forma esse quadro pode ser revertido.
Em primeiro lugar, cabe destacar que alguns grupos são socialmente negligenciados, ao se considerar o pouco acesso à leitura nas escolas e o reduzido número de espaços culturais e intelectuais em locais de baixa renda. Esse cenário é evidenciado na obra "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, através de uma família analfabeta à margem social, que não possui acesso à literatura devido às precárias condições vivenciadas no Sertão. Dessa forma, a elitização da arte afasta espaços culturais das zonas periféricas, negligenciando o acesso gratuito da leitura à população carente que pode ser realizado por meio de bibliotecas públicas, por exemplo.
Paralelo a isso, nota-se a inserção precoce de crianças e jovens no mundo digital, atitude que causa desinteresse pela leitura infanto-juvenil. Nesse sentido, a psicanálise de Freud afirma que as experiências vividas na infância influenciam o comportamento do sujeito por toda sua vida e, sendo assim, a falta da leitura nesse período dificulta o interesse futuro nos livros. Dessa maneira, a pouca atenção dada ao tema por parte dos pais garante a imersão das crianças no mundo dos jogos online e das redes sociais, menosprezando o ato de ler.
Sendo assim, percebe-se que apesar dos inúmeros benefícios da leitura, essa prática se dá de forma limitada no Brasil. Logo, o Governo Municipal deve expandir os espaços culturais gratuitos para áreas de menor renda, a fim de garantir a igualdade socioespacial de bibliotecas municipais, por exemplo. Além disso, a escola, em conjunto com os responsáveis, devem incentivar a leitura, restringindo o uso de tecnologias, ao delimitar horários, visando a efetiva formação de leitores no Brasil, formados desde a infância.
Em primeiro lugar, cabe destacar que alguns grupos são socialmente negligenciados, ao se considerar o pouco acesso à leitura nas escolas e o reduzido número de espaços culturais e intelectuais em locais de baixa renda. Esse cenário é evidenciado na obra "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, através de uma família analfabeta à margem social, que não possui acesso à literatura devido às precárias condições vivenciadas no Sertão. Dessa forma, a elitização da arte afasta espaços culturais das zonas periféricas, negligenciando o acesso gratuito da leitura à população carente que pode ser realizado por meio de bibliotecas públicas, por exemplo.
Paralelo a isso, nota-se a inserção precoce de crianças e jovens no mundo digital, atitude que causa desinteresse pela leitura infanto-juvenil. Nesse sentido, a psicanálise de Freud afirma que as experiências vividas na infância influenciam o comportamento do sujeito por toda sua vida e, sendo assim, a falta da leitura nesse período dificulta o interesse futuro nos livros. Dessa maneira, a pouca atenção dada ao tema por parte dos pais garante a imersão das crianças no mundo dos jogos online e das redes sociais, menosprezando o ato de ler.
Sendo assim, percebe-se que apesar dos inúmeros benefícios da leitura, essa prática se dá de forma limitada no Brasil. Logo, o Governo Municipal deve expandir os espaços culturais gratuitos para áreas de menor renda, a fim de garantir a igualdade socioespacial de bibliotecas municipais, por exemplo. Além disso, a escola, em conjunto com os responsáveis, devem incentivar a leitura, restringindo o uso de tecnologias, ao delimitar horários, visando a efetiva formação de leitores no Brasil, formados desde a infância.
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Isabela Calmon
Rio de Janeiro - RJ