Redação #464222
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 18/12/2020
Previsão: 18/12/2020
Em sua obra Racismo Estrutural, o professor e filósofo Sílvio Almeida esboça como o racismo permeia as relações na sociedade brasileira e que está institucionalizado na estrutura social, econômica e política. O aspecto apresentado se agrava quando se analisa a realidade socioeconômica e fica explícito que o racismo é um problema estrutural.
A matéria publicada pelo Valor Econômico mostrou que no ano de 2020 a taxa de desemprego da população que se autodeclara preta e parda é 71% maior do que a população branca. Esse índice mostra o quanto o Brasil é um país antidemocrático quando se trata da população negra e esse problema necessita urgentemente de políticas públicas de qualidade, que garanta a inclusão dos pretos e pardos no mercado de trabalho.
Outro fator agravante é que segundo dados do IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é que mesmo quando a população preta e parda consegue entrar no mercado de trabalho o seu salário corresponde 53.8% do salário da população branca, mostrando que o racismo também está na desigualdade salarial.
Diante da perspectiva dos fatos, proponho que o Estado brasileiro através dos poderes Legislativo e Judiciário crie mecanismos que obriguem as empresas do setor privado a destinarem 50% de suas vagas para candidatos pretos e pardos com equidade salarial, e que também aumente de 20% para 50% as vagas do sistema de cotas dos concursos públicos.
A matéria publicada pelo Valor Econômico mostrou que no ano de 2020 a taxa de desemprego da população que se autodeclara preta e parda é 71% maior do que a população branca. Esse índice mostra o quanto o Brasil é um país antidemocrático quando se trata da população negra e esse problema necessita urgentemente de políticas públicas de qualidade, que garanta a inclusão dos pretos e pardos no mercado de trabalho.
Outro fator agravante é que segundo dados do IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é que mesmo quando a população preta e parda consegue entrar no mercado de trabalho o seu salário corresponde 53.8% do salário da população branca, mostrando que o racismo também está na desigualdade salarial.
Diante da perspectiva dos fatos, proponho que o Estado brasileiro através dos poderes Legislativo e Judiciário crie mecanismos que obriguem as empresas do setor privado a destinarem 50% de suas vagas para candidatos pretos e pardos com equidade salarial, e que também aumente de 20% para 50% as vagas do sistema de cotas dos concursos públicos.
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Pedro Lucas Rodrigues
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