Redação #246066
As últimas palavras "Eu não consigo respirar" do norte americano George Floyd, sufocado até a morte por um polícial em razão de uma suposta falsificação de dinheiro, impactou o mundo com uma gigantesca onda de protestos -que ocorreu em 2020- por todo o globo. Assim também ocorre na conjuntura brasileira; suposições desacertadas e violência contra a comunidade negra nas favelas do Brasil, visto que, de acordo com o IBGE, pretos ocupam 75% das mortes causadas pela polícia em 2019, incluindo crianças, como é o caso da ex-estudante Ágatha Felix. Nesse sentido, a deficitária representatividade na TV aberta e a inérgia governamental na estruturação de projetos nas escolas que combatam o racismo, destacam-se na perpetuação do problema.
Em primeiro Plano, é imprescidível verificar os papéis dados aos atores negros no sistema televisivo, que contribui para o entrave ao combate racista. Nesse sentido, encontra-se a produção de horário nobre da rede Globo, a novela "Segundo o Sol", que sofreu várias críticas dos internautas por haver apenas protagonistas brancos, apesar de passar-se na Bahia, onde segundo oo IBGE, mais de 17% são declarados negros. Desse modo, a irresponsabilidade da maior emissora do país, colabora não só para o descaso com a população negra do estado, mas transgride um dos artigos do Estatuto da Igualdade Racial: o crime de expor informações que conduzam o preconceito de cor, raça e etnia.
Sob essa perpectiva, vale ressaltar, ainda, a negligência estatal na elaboração de palestras e debates nas salas de aula que quebrem o vínculo racista. Consoante a Martin Luther King, no seu mais famoso discurso, em 1963, afirmou sonhar com um país que seus filhos "Não seriam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter". Entretanto, o descompromisso do estado na concretização da frase citada, ajuda na insistência da problemática. Dessa forma, a luta do famoso movimento "Black Lives Matter" que busca por justiça racial e o recente assasinato de Ágatha na favela do rio, mostram num longo caminho a ser percorrido e a importância de tal implementação acontecer desde as escolas primárias.
Verifica-se então, a necessidade de resposta a essa adversidade que a tantos anos oprime pessoas de cor. Para isso, faz-se urgente que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, reinvidique e crie leis visando a representabilidade da diversidade de raça nos principais meios de comunicação -tais como jornais televisivos, filmes, seriados e etc- e que com parcerias do Ministério da Educação (MEC) posssam intervir, juntos, nas escolas públicas em todos os âmbitos da nação, por meio de palestras com o intuito de coibir com a descriminação. Somente assim, será possível impedir que mais "Georges Floyds" e "Ágathas" tenham sua vida perdida de maneira injusta, impedindo com isso, que seu povo "Não consiga respirar".
Em primeiro Plano, é imprescidível verificar os papéis dados aos atores negros no sistema televisivo, que contribui para o entrave ao combate racista. Nesse sentido, encontra-se a produção de horário nobre da rede Globo, a novela "Segundo o Sol", que sofreu várias críticas dos internautas por haver apenas protagonistas brancos, apesar de passar-se na Bahia, onde segundo oo IBGE, mais de 17% são declarados negros. Desse modo, a irresponsabilidade da maior emissora do país, colabora não só para o descaso com a população negra do estado, mas transgride um dos artigos do Estatuto da Igualdade Racial: o crime de expor informações que conduzam o preconceito de cor, raça e etnia.
Sob essa perpectiva, vale ressaltar, ainda, a negligência estatal na elaboração de palestras e debates nas salas de aula que quebrem o vínculo racista. Consoante a Martin Luther King, no seu mais famoso discurso, em 1963, afirmou sonhar com um país que seus filhos "Não seriam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter". Entretanto, o descompromisso do estado na concretização da frase citada, ajuda na insistência da problemática. Dessa forma, a luta do famoso movimento "Black Lives Matter" que busca por justiça racial e o recente assasinato de Ágatha na favela do rio, mostram num longo caminho a ser percorrido e a importância de tal implementação acontecer desde as escolas primárias.
Verifica-se então, a necessidade de resposta a essa adversidade que a tantos anos oprime pessoas de cor. Para isso, faz-se urgente que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, reinvidique e crie leis visando a representabilidade da diversidade de raça nos principais meios de comunicação -tais como jornais televisivos, filmes, seriados e etc- e que com parcerias do Ministério da Educação (MEC) posssam intervir, juntos, nas escolas públicas em todos os âmbitos da nação, por meio de palestras com o intuito de coibir com a descriminação. Somente assim, será possível impedir que mais "Georges Floyds" e "Ágathas" tenham sua vida perdida de maneira injusta, impedindo com isso, que seu povo "Não consiga respirar".
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
Bruno Vieira
-