Redação #1298930
Previsão: 13/04/2023
A Constituição Federal de 1988 prevê o direito à saúde e ao bem-estar como inerente a todo cidadão brasileiro. Entretanto, na atualidade, é possível observar os desafios no combate à insegurança alimentar no Brasil. Assim, torna-se imprescindível discutir essa situação, pois a negligência governamental e os problemas de saúde são raízes que alimentam essa crueldade brasileira.
Sob esse viés, cabe frisar que o país negligente corrobora seriamente com a problemática. Nessa ótica, Jhon Locke -importante filósofo- diz que o Estado deve ser altamente responsável pelo corpo social. Dessa maneira, a máquina administrativa rompe com a teoria de Locke, visto que não elabora políticas públicas eficientes que solucionem essa falta de alimentação, tornando o acesso dificultado das pessaoas aos alimentos pelos preços, sendo injusto com os cidadãos que possuem baixa renda, além de não exigirem qualidade adequada. Logo, fica clara a necessidade de reversão deste cenário.
Além disso, é válido ressaltar que a insuficiência alimentar é um grande fator que acarreta os problemas de saúde. Nesse contexto, conforme os dados do Segundo Inquérito Nacional, somente 4 em 10 famílias conseguem acesso pelo à alimentação. Desse modo, essa ausência gera, consequentemente, a fome. Com isso, os indivíduos que não possuem condições financeiras são diretamente afetados pelo surgimento de doenças causadas pela falta de nutrientes necessárias para a sobrevivência, ocasionando até mesmo a morte. Além disso, possuem extrema dificuldade ao acesso aos atendimentos hospitalares. Com isso, é essencial uma resolutiva para o quadro atual.
Portanto, para um país livre da insegurança alimentar, é necessária a união das esferas governamentais. Para isso, é preciso que o governo federal ofereça oportunidades de emprego e cestas básicas de alimentos para facilitar o acesso de pessoas indigentes, por meio do destino de verbas, a fim da negligência e dos problemas de saúde não serem mais existentes. A partir dessas medidas, a obra supracitada não mais representará o comportamento marginalizado da sociedade diante da insegurança alimentar.
- GO