Redação #1269957
Embora a Constituição de 1988, no art.231 assegure aos indígenas poder sobre suas terras ocupadas e demarca-lás, sabe-se que na atual realidade brasileira essa garantia não é cumprida, principalmente quando percebe-se a enorme quantidade de garimpos ilegais em terras dos povos originários, gerando dois grandes problemas: patólogias nos indígenas e impactos ambientais em suas terras.
Dentre inúmeros motivos, o garimpo é o número um no desmatamento e poluição de rios em povoados e quando ilegal a perda natural é pior ainda. Por falta de fiscalização esse crime só cresce, pesquisas pelo Instituto Socioambiental mostram o aumento de 54% em terras Yanomami em 2022, ano de um descaso por parte do governo nesse assunto.
Ainda convém lembrar que tal problemática produz riscos na saúde dos povos, por conta da dificuldade que o desmatamento gera na agricultutura e na caça deles levando à desnutrição, além da contaminação por mercúrio utilizado nos garimpos, fatores que já levaram mais de 500 criançãs à morte.
Diante do exposto é de tamanha importância que o governo federal aumente os recursos enviados para a Funai, com a verba recebida pelos impostos, além de assegurar que a Constituição seja respeitada e seus artigos seguidos. Com uma fiscalização honesta que a Funai irá prover com frequência nas terras indígenas e as consequências serão tomadas para os criminosos qual tal desrespeitarem à lei, contra o garimpo ilegal. Só assim tal problemática se incerrará.
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