Redação #1269495
A educação, segundo a Constituição Federal, é direito de todos e dever do Estado e da família. Contudo, a educação tornou-se um privilégio que nem todos podem aproveitar, levando as crianças e os adolescentes ao trabalho infantil e a evasão escolar, que perpertuam devido a pobreza e ao retrocesso educacional.
Sobretudo, deve-se analisar a pobreza como principal motivo que fomenta o trabalho infantil e, consequentemente, a evasão escolar. Tendo em vista a crítica situação econômica da classe baixa brasileira, as famílias com pouca renda utilizam seus membros para obetê-la, mesmo que sejam crianças ou adolescentes, pois são vistos como mão de obra para aumentar a receita da casa. Embora precisem passar uma parte das suas vidas na escola, a realidade inibe esse direito. Com isso, o acesso a escola começa a assumir um papel seletivo, em que o aluno deve apresentar condições mínimas para estudar e, caso não tenha, tão pouco terá acesso aos estudos. Nessa perspectiva, o escritor Ariano Suassuna estabelece que na sociedade existem dois grupos: dos favorecidos e dos despossuídos, esse não tem posse devido a desigualdade social, que gera injustiça entre os acessos aos direitos civis da população, resultando na escolha do trabalho como melhor opção.
Além disso, o retrocessso educacional tem levado os alunos cada vez mais para o trabalho infantil. Visto que para se ter progresso escolar precisa-se estar acima da média, os alunos reprovados são tachados como incompetentes, enraizando a ideia de que o trabalho é a melhor solução para a falta de sucesso nos estudos, estimulando o aluno a evasão escolar. Tal atitude se contradiz com o pensamento do filósofo Immanuel Kant , o qual afirma que o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Logo, uma criança ou um adolescente sem estudo torna-se uma pessoa superficial que não terá conhecimento dos seus direitos e deveres como cidadão, inviabilizando o desenvolvimento da sociedade brasileira.
Portanto, para que as crianças não saiam das escolas, cabe ao Governo criar auxílios estudantis, que por meio de programas sociais, adiministrados pelo Ministério da Educação e da Economia, destinaria parte da verba para as famílias carentes, sendo distribuída de acordo com a necessidade que cada uma apresentar. A fim de mitigar o trabalho infantil e a evasão escolar. Ademais, seria imprescindível a execução de projetos que reforcem o compromiss odos alunos com a escola, evitando desistências. Para que assim, todos tenham acesso à educação como propõe a Constituição.
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