Redação #1268181
Previsão: 19/01/2023
O filósofo brasileiro Raimundo Teixeira Mendes, em 1889,adaptou o lema positivista "Ordem e Progresso" não só para a Bandeira Nacional,mas também para a nação que,no contexto hodierno, enfrenta significativos estorvo pata o seu desenvolvimento. Lamentavelmente, entre eles,os desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais representa uma antítese à máxima do símbolo pátrio, uma vez que tal postura resulta na desordem e no retrocesso do desenvolvimento social. Esse lastimável panorama é calcado na inoperância estatal e tem como consequência a lacuna representativa.
De início,há de se constatar a débil ação do Poder Público enquanto mantenedora da problemática. Acerca disso,o filósofo inglês Thomas Hobbes,em seu livro "Leviatã",defende a incumbência do Estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso da coletividade. As autoridades,contudo, vão de encontro com a ideia de Hobbes,uma vez que possuem um papel inerte em relação a valorização de comunidades e povos tradicionais. Esse cenário decorre do fato de que,assim como pontuou o economista norte-americano Murray Rothbard,uma parcela dos representantes governamentais,ao se orientar por um viés individualista e visar a um retorno imediato de capital político,negligencia a conservação de direitos sociais indispensáveis, como o reconhecimento e a valorização de cada pessoa. Logo, é notório que a omissão do Estado perpetua a depreciação de grupos e indivíduos tradicionais.
Por conseguinte, engendra-se a falta de representação como um fator a ser discutido. Posto isso,de acordo com Chimamanda Adichie "os estereótipos limitam o pensamento humano". Tais estereótipos crescem na lacuna de representatividade que gera desvalorização das comunidades e dos povos tradicionais em nosso país,visto que essa parte da população não são devidamente representados. Desse modo,é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se,portanto,que é mister a atuação governamental na valorização de comunidades e povos tradicionais. Para tanto, a fim de valorizar essas pessoas,cabe ao poder Executivo Federal, mais especificamente ao Ministério da Educação e cultura (MEC),desenvolver campanhas cinematográficas retratando a riqueza da história e cultura desses indivíduos e grupos. Tal ação deverá ocorrer por meio de documentários em plataformas de streaming. Somente assim, com a conjuntura de tais ações, os brasileiros verão o progresso referido na Bandeira Nacional Brasileira como uma realidade.
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