Redação #1266263
No filme "Moana", a personagem principal vai contra a vontade de seus pais ao buscar o conhecimento de seus antepassados para resolver os problemas de sua aldeia. Hoje, vê-se que, ao contrário do observado no filme, poucas pessoas estão interessadas na sabedoria dos povos originários de suas regiões. Dessa forma, torna-se necessário refletir acerca da ausência de disseminação da cultura, assim como o preconceito estrutural como desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil.
Diante desse cenário, segundo Immanuel Kant,o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Portanto, nota-se que o sistema educacional brasileiro falha em ensinar acerca das culturas, tradições e saberes dos povos originários do país, culminando em uma ausência de valorização por falta de informações acerca desses povos. Dessarte, medidas devem ser ratificadas para que haja o aprendizado sobre essas culturas no Brasil.
Outrossim, menciona-se o pensamento da filósofa Hannah Arendt, ao afirmar que uma atitude agressiva constantemente praticada deixa de ser vista como errada. Nesse parâmetro, é essencial notar que os séculos de escravidão dos povos indígenas naturalizou o pensamento de que esses são inferiores ao povo brasileiro, tornando comuns atitudes preconceituosas em relação a suas culturas. Dessa forma, políticas devem ser tomadas para que haja a diminuição e desaparecimento do preconceito ao povo aborígene no Brasil.
Sendo assim, buscando valorizar os antepassados assim como feito no filme, o Ministério da Educação, visto que administra o conteúdo ensinado nas escolas, deve investir no ensino acerca da cultura dos povos indígenas, por meio da criação de novas matérias. No mesmo sentido, o Ministério da Cidadania, pois cuida dos projetos de desenvolvimento social, deve investir no fim do preconceito, por meio de palestras e políticas sociais, com a finalidade de garantir a valorização dos povos tradicionais no Brasil.
São Luís - MA