Redação #1261937
A revolução verde, colaborativa de investimentos estatais no setor agrário por meio de tecnologias de produção, aumentou em grande escala a produção brasileira de alimento nas décadas de 60 e 70. Entretanto, apesar de incentivos como esse, o povo brasileiro ainda é vítima da injusta distribuição de comida e da exclusão alimentar.
Em primeira análise, é necessário destacar a importância de uma reforma na distribuição do alimento produzido no Brasil. De acordo com o site do gov.com.br, esse ano no mês de outubro o Brasil bate recorde em exportações do agronegócio. Apesar dessa superprodução brasileira, a realidade do país pós pandemia se encontra longe de superar o problema da fome. Nota-se assim que, não há falta de comida circulando nas terras brasileiras, mas sim de população que consiga comprá-la.
Segundamente, é indispensável a atenção à gravidade da problemática da fome em perspectiva nacional.Na obra filosófia "Do Contrato Social" de Jean Jacques Rousseau, é refletido no primeiro capítulo que de nada vale um direito, se não há força para exercê-lo ou impedi-lo. Assim como retratado na obra, de nada adianta o brasileiro carente de uma boa alimentação ter acesso à comida e o direito de possuí-la - conforme aponta a constituição brasileira - se não possui capital que a compre.
É notório, portanto, que a problemática da insegurança alimentar no brasil é causada pelo impedimento financeiro do necessitado. Uma alternativa para resolver o problema seria uma maior atenção, por parte do MAPA, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, junto de uma parceria com o Ministério da Econômia,acerca dos preços do cardápio mais consumido pelo brasileiro no mercado nacional, destinando, quando necessário, o devido investimento nas safras e campos produtores brasileiros, abaixando os valores dos produtos e tornando-os acessíveis. Assim,o brasileiro deixaria de utópico seu direito à uma boa alimentação igualitária.
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