Redação #1257996
Em 2012, durante a Conferência das Nações, um dos objetivos da ONU para a Agenda 2030 foi combater as alterações climáticas. Todavia, apesar da proposta ser muito importante, o acentuamento do aquecimento global devido a emissão de gases poluentes evidencia um grave problema. Nesse sentido, aponta-se a falta de responsabilidade dos países e a expansão do agronegócio como fatores que dificultam alcançar a meta traçada.
Dessa forma, a princípio, muitos países não estão dispostosos a assumirem a responsabilidade ambiental na redução do aquecimento global. Sobre esa questão, o filósofo Han Jonas escreveu sobre o dever de assumir uma ética ao promover o desenvolvimento tecnológico e garantir a sobrevivência da humanidade. Entretanto, países desenvolvidos, como os Estados Unidos da América, insentam-se dessa responsabilidade e continuam produzindo de modo desenfreado, afetando o cenário climático.
Além disso, a expansão do agronegócio intensifica a gravidade do problema. Nesse tocante, de acordo com dados do Sistema de Estimativas de Gases de Efeito Estufa, o agronegócio é a atividade que mais lança gases poluentes, o que demonstra que as formas de promover a produção agrícola não estão alinhadas com a proposta de reduzir as alterações climáticas. Assim, uma vez que a própria humanidade é prejudicada, medidas devem ser tomadas.
Portanto, é necessário que a ONU promova políticas de fortalecimento de metas e leis ambientais, as quais já existem, por meio de aplicação rigorosa de multas às nações negligentes, a fim de assegurar a participação de todos os países na contenção do aquecimento global. Paralelamente, é possível que as autoridades científicas esenvolvam técnicas para a produção agrícola que gerem menos gases de efeito estufa. Dessa forma, será possível combater as alterações climática e cumprir o objetivo da Agenda 2030.
Sousa - PB