Redação #1254491
Previsão: 16/11/2022
No livro " O Alienista " do ilustre escritor brasileiro Machado de Assis é narrada a história da crianção de um manicômio onde geralmente as pessoas que fugiam do padrão comportamental da época eram internada. De forma análoga, fora da ficção brasileiros que apresentam distúrbios mentais sofrem com tratamento desumanos usados em hospícios. Desse modo, é necessário analisar os principais propulsores desse contesto hostil: o descaso governamental e o preconceito social.
Em primeira análise é importante afirmar que a séculos os transtornos mentais são tratados com descaso por parte das instituições governamentais. No período do Brasil Colonial por exemplo, aqueles que apresentassem alguma disfunção psíquica eram vistos como a escória da sociedade e isolados sem receberem nenhum auxílio. Com isso, o que se observa é que pouco se mudou no cenário psiquiátrico brasileiro, uma vez que ainda são utilizados tratamentos dolorosos e sem eficácia comprovada cientificamente.
Além disso, o estigma social associado aos transtornos mentais também potencializa o problema. Sob essa ótica, o livro " O Holocausto Brasileiro " embasa justamente esse preconceito quando traz a tona o infeliz evento em que centenas de pessoas morreram em um manicômio nacional, onde homossexuais, prostitutas e outras comunidades excluídas eram identificadas e internadas como "loucos".
Portanto, se faz necessário que o Ministério da Saúde, como responsável pelas questões de saúde pública, crie locais especializados em tratamento psiquiátrico através de pesquisas aprofundadas na área, com o instituto de que haja um embasamento científico e humanizado na hora de realizar os tratamentos nos pacientes.
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